A 26ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes inicia neste sábado (09), levando ao Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, diversas atrações locais e nacionais para rodas de conversa, shows, saraus, discussões literárias, entre outras, durante nove dias, sempre das 9h às 21h, com entrada franca.
Este ano a feira contará com 229 estandes de livros, 138 empresas, sendo 42 editoras, 37 livrarias e 59 distribuidores de livros. Destas empresas, 60 são do Estado do Pará. Serão cerca de 2 mil vagas de empregos diretos e indiretos gerados durante o período da montagem e realização da Feira. A estimativa de vendas é de 750 mil exemplares de livros, movimentando aproximadamente, R$18 milhões em negócios.
As vozes dos homenageados, Heliana Barriga e Salomão Larêdo, guiarão o primeiro dia da Feira. Às 15h30 na Arena Multivozes, teremos o bate-papo “Mala sem fundo: um lugar de inventar”, sobre a obra de Heliana Barriga, com sua filha, Cecília Barriga e Marcos André Cunha, e mediação de Wanderleia Leitão. Já às 16h30, “A cultura e o imaginário amazônico na obra de Salomão Larêdo” será o tema da conversa de Rita Silva e Filipe Nassar Larêdo, filho do homenageado; a mediação ficará a cargo de Nellihany Soares.
O Sarau na Feira, “Por dentro da Barriga”, começa às 17h30 com o grupo Ayvu Rapyta e os músicos Eliezer Aviz e Gleidson Carréra. Às 19h, tem o Papo, prosa e versos “Entre rios, cidades e cabarés: a pluriversidade amazônica na obra ficcional de Salomão Larêdo”, com Marcilene de Oliveira e Wanúbya Moreira, e mediação de Lucilena Gonzaga.
Na Arena das Artes, a programação contará com contações de histórias, apresentações musicais e muito mais. Às 18h, Myrle Santa Brígida apresenta a história “Escolho abrir a janela pra contar e esperançar com Heliana Barriga: a abelha abelhuda, caneluda, orelhuda e nariguda”. A Amazônia Jazz Band apresentará os sons de saxofones, trompetes, guitarras e outros tantos instrumentos para encerrar o dia às 20h, na Arena Amazônia.
Abertura – A abertura oficial desta edição será às 18h, mas a visitação estará liberada a partir das 9h. Além disso, também ocorrerá uma mostra de cinema no Museu da Imagem e do Som (MIS) durante todos os dias de Feira, sempre às 19h. Os filmes acompanharão as temáticas das vozes de cada dia, a curadoria foi feita pela diretora do museu, Indaiá Freire, e o debatedor da mostra será Marco Antônio Moreira. “Um dia com Jerusa” será o primeiro filme exibido, no dia 09; no domingo, 10, a vez é do longa “Tito e os Pássaros”. No dia das Vozes da Diversidade e Inclusão, 11, “O Futuro é Nosso” será apresentado; já na terça-feira, 12, a vez é da obra “Ioiô e Iaiá”.
“Memórias de Militância” é o longa do dia 14; na sexta-feira; 15, será exibido “O Boi Bumbá de Salvaterra e suas Comunidades Quilombolas”. No último final de semana de Feira, serão transmitidos os filmes “Amazônia, a Nova Minamata?” e “A Terra Negra dos Kawa”, respectivamente.
O dia 09 de setembro será dedicado às Vozes dos Homenageados e o dia 10, às Vozes da Infância. No dia 11, é a vez de contemplar as Vozes da Diversidade e Inclusão e, no dia 12, as Vozes da Baixada. Já no dia 13, terão espaço as Vozes da Democracia. Outro tema que também não poderia ficar de fora é o clima, por isso, o dia 14 será dedicado ao debate ambiental, com as Vozes do Clima. Na sexta-feira, 15, a Feira traz as Vozes do Marajó e, no dia seguinte, 16, as Vozes dos Escritores Paraenses serão o destaque. Para encerrar, no dia 17, será a vez das Vozes da Cultura de Paz.