Feira de cultura e gastronomia apresenta países na UFPA

TEXTO: WAL SARGES

Um espaço que propõe o conhecimento de culturas diferentes de várias partes do mundo, da América do Sul à Europa. Esse é o propósito da Feira Gastronômica que ocorre hoje, 22, e amanhã, 23, a partir das 14h, no Estacionamento do Bloco G, no Campus da UFPA, em Belém.

O evento integra a 2ª Mostra Cultural e Gastronômica da UFPA, organizada pelo Centro de Internacionalização da UFPA. “O foco da mostra é realizar um intercâmbio cultural entre os alunos internacionais da UFPA, alunos de Belém e a comunidade em geral. O evento começou com palestras e oficinas e finaliza com a feira gastronômica. A iniciativa ocorre desde o ano passado a partir da necessidade que a gente percebia de oferecer um intercâmbio dentro da universidade, porque nem todos os alunos têm como excursionar e conhecer outras culturas”, explica a coordenadora do evento, Jéssica Pompeu de Sales, servidora da Pró-Reitoria de Relações Internacionais da UFPA (Prointer).

Além da mostra gastronômica, este ano, ocorre a feira de artesanato com produtos confeccionados durante as oficinas, palestras e rodas de conversa na mostra. Haverá ainda apresentações de música chinesa e de algumas etnias indígenas, como a Warao. “O evento traz diferentes perspectivas de outras culturas. As oficinas e palestras foram voltadas para culturas de outros países, como a Indonésia portuguesa e a cultura dos quilombolas, que também participam da feira dentro da universidade. A feira conta com 10 barracas de comida e cada uma delas representa um país. Tem barraca da Indonésia, do Líbano, Gabão, Benim. Tem uma barraca que representa a Europa no geral, com os pães artesanais, assim como tem barracas dos indígenas”.

“A importância de fazer este intercâmbio cultural, é dar a oportunidade para esses alunos da universidade e até mesmo a comunidade geral de conhecer outras culturas que eles não teriam a possibilidade de conhecer se não fosse um evento como este, que é gratuito. É um evento que traz essa possibilidade de ter essa troca cultural, porque também tem a apresentação da nossa cultura, e aí tanto estrangeiros podem conhecer a nossa cultura quanto a gente pode conhecer a cultura deles”, diz Jéssica.