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Fafá de Belém e orquestra encantam público no Theatro da Paz

O Theatro da Paz recebeu o concerto “A Sinfonia dos Dois Mundos”, com Fafá de Belém como solista e a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz
O Theatro da Paz recebeu o concerto “A Sinfonia dos Dois Mundos”, com Fafá de Belém como solista e a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz

Para celebrar o aniversário de 408 anos de Belém, o Theatro da Paz recebeu, na noite desta sexta-feira (12), o concerto “A Sinfonia dos Dois Mundos”, com a cantora Fafá de Belém como solista e a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), sob direção e regência de Miguel Campos Neto. A ação faz parte do Preamar Cabano, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

O projeto é patrocinado pela Equatorial Pará, através da Lei Semear de incentivo à cultura, do Governo do Estado, por meio da Secult.

Devido a alta procura por ingressos, foi realizada uma sessão extra, mais cedo, às 18h. O espetáculo também foi transmitido ao vivo pelo canal de YouTube da Secult, e em um telão em frente ao Theatro.

“O Theatro da Paz é nosso, é pra você paraense. Entrar nesse templo nosso, do povo do Pará, e ver uma sinfonia que fala da importância de nós acordarmos pra quem nós somos e o que nós podemos fazer pelo outro. O amor, a solidariedade, sermos contra qualquer tipo de guerra, de preconceito, de isolamento. O paraense é isso. É sobre isso que fala a Sinfonia dos Dois Mundos”, afirma Fafá de Belém.

“A Sinfonia dos Dois Mundos” escrita por Dom Helder Câmara e musicada pelo padre suíço Pierre Kaelin, na década de 1960, foi apresentada com a participação do Coro do Conservatório Carlos Gomes, comandado pela maestrina e professora da instituição, Maria Antonia Jiménez e do Coro Infanto-Juvenil Itacy Silva, com regência de Eduardo Nascimento.

“Eu fiquei encantado com toda a produção. Antes de vir a gente tentou conhecer um pouquinho da peça que seria, mas assistir ao vivo é outra experiência, inclusive porque a gente teve a participação muito especial da Fafá de Belém e toda a orquestra, o coral das crianças também. Foi uma peça muito bonita, não somente do ponto de vista religioso que é a origem da obra, mas do ponto de vista social e atual. Apesar de ser antiga, traz uma reflexão profunda para os dias de hoje. Foi um grande privilégio poder participar, nesse dia especial que é o aniversário da cidade de Belém”, conta Erick Ribeiro, que assistiu a primeira sessão do espetáculo.