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Fábio Porchat apresenta em Belém stand up inspirado em suas viagens

Ator, roteirista e diretor diz que encara a vida sempre pela lente do humor FOTO: @AJULIANADASFOTO/DIVULGAÇÃO
Ator, roteirista e diretor diz que encara a vida sempre pela lente do humor FOTO: @AJULIANADASFOTO/DIVULGAÇÃO

Texto: Wal Sarges

O humor está tão presente na vida de Fábio Porchat que até as histórias mais incomuns, como um “encontro” com um gorila, podem ter um fundo de piada. É o que o comediante apresenta em seu novo stand up, “Histórias do Porchat’” que ele traz a Belém nesta quinta-feira, 19, com sessões às 19h e 21h, na Assembleia Paraense.

Ator, roteirista, produtor, dublador, diretor e apresentador de TV, Porchat é um dos grandes talentos do humor de sua geração. Aos 40 anos, possui trabalhos de referência na televisão, além de sucessos na internet, em especial no coletivo Porta dos Fundos, que assina ao lado de Antonio Tabet e Gregório Duvivier, escrevendo e atuando em esquetes de humor exibidas no YouTube. Ao lado disso, mantém sua atuação no palco. Em seu novo espetáculo, Fábio Porchat promete boas risadas ao público do Pará, com situações para lá de inusitadas.

“Estou indo para a cidade com as minhas histórias de viagem. Conto as minhas histórias mais malucas, desde a vez que eu fiquei frente a frente com um gorila em Ruanda (África); o hipopótamo no Quênia; vou até uma massagem semierótica que eu recebi sem querer na Índia; uma dor de barriga no Nepal; e viagens pelo Brasil também. É bacana porque as pessoas acabam dando risada de todas as situações que deram errado comigo”, conta Porchat, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO.

Segundo o humorista, o público da cidade não dispensa uma boa piada. “É sempre um prazer me apresentar em Belém. É um público muito receptivo, muito animado, disposto a rir, e isso ajuda muito o comediante. Não é um público fácil, não, mas que gosta de dar risada e isso é excelente”, diz.

Para a capital paraense, ele é só elogios. “Belém é bom de comer, de conversar com as pessoas. Todas as vezes que fui a Belém, sempre fui muito animado: antes, durante e depois (risos). No show e pós-show também, então… o calorão nem me pega. Moro no Rio de Janeiro, que também é calorão. A questão mais gostosa de Belém é realmente estar no meio da galera”, diz Fábio Porchat.

O show tem sido sucesso por onde passa FOTO: @AJULIANADASFOTO/DIVULGAÇÃO
RITMO DA PIADA

Muitas coisas o inspiram a pensar numa piada, conta Porchat, inclusive dissabores alheios. Quando as histórias são bem contadas, qualquer situação pode ter um lado engraçado, acredita. “Todo mundo gosta de uma boa história, independente se ela é engraçada, assustadora, dramática. É isso que eu tentei fazer nessas ‘Histórias do Porchat’. Algumas delas eu contei já por alto lá no programa, mas na verdade eu tentei fazer um olhar sobre todos esses lugares malucos em que eu já estive e as pessoas acabam rindo muito da desgraça alheia”, diz ele, referindo ao programa “Que História É Essa, Porchat?”, exibido com sucesso no canal GNT e na Globo, onde ele recebe convidados famosos e anônimos para ouvir histórias pitorescas.

“O meu olhar sobre todas as situações da vida é sempre o cômico. Mesmo com situações dramáticas ou tristes. Toda vez que vou escrever ou pensar um texto, a comédia vem naturalmente. É o que gosto de fazer, o que eu sei fazer”, reflete.

Do Olaf, personagem de “Frozen”, que ele dublou na versão brasileira, ao polêmico “A Primeira Tentação de Cristo”, especial de Natal realizado com o Porta dos Fundos, Fábio Porchat diz que ainda pretende fazer parte de muitas produções artísticas, em diferentes plataformas, e com novos parceiros.

“Tem gente com quem eu quero trabalhar, estilos de humor para fazer. Ainda tenho muito filme para fazer e muita série. Nunca contracenei com a Ingrid Guimarães, por exemplo. Queria muito poder ter um programa meu de esquete com o Paulo Vieira. Nunca fiz rádio, é um sonho. Tenho uma vontade de escrever um livro também. Eu tenho algumas ideias na cabeça. Mas e o tempo para escrever?”

CONFIRA

Histórias do Porchat
Quando: Hoje, 19, às 19h (sessão extra) e às 21h.
Onde: Assembleia Paraense (Av. Alm. Barroso, 4614 – Souza)
Quanto: R$ 110 (diamante – meia solidária); R$ 90 (1°lote ingresso ouro – meia solidária); R$ 70 (1°lote ingresso prata – meia solidária); R$ 50 (1°lote-ingresso bronze – meia solidária), à venda pelo site bilheteriadigital.com.br.
Informações: (91) 3181-9900
Classificação: 14 anos