O legado do padre Bruno Sechi, fundador do Movimento República de Emaús, é o mote da exposição-memorial aberta neste sábado, 18, no Museu de Gemas, dentro Espaço São José Liberto, em Belém, como parte da 22ª Semana Nacional de Museus. A exposição, intitulada “À Caminho do Emaús”, reúne diversas fotografias do acervo do Emaús, entre elas, algumas do fotógrafo Miguel Chikaoka.
Inês Ribeiro e Tadeu Costa, curadores da exposição, explicam que a mostra é uma materialização das ideias de padre Bruno para o futuro Museu Emaús, uma coleção que começou a ser organizada durante a pandemia. “Além da história, as fotografias retratam as transformações iniciadas pelo padre Bruno”, diz Inês. As fotografias são um recorte desse rico acervo que documenta mais de meio século de luta e dedicação às causas sociais em Belém”, acrescenta Tadeu.
A coordenadora geral do Emaús, Georgina Cordeiro, que esteve presente na abertura, ressalta a importância da exposição como um meio de sensibilização pública. “Queremos que as pessoas percebam a importância de assumir a responsabilidade pela causa das crianças e adolescentes e possam cada vez mais se sensibilizarem a contribuir com esse trabalho. São as doações que sustentam nossas ações”, diz Cordeiro.
A vendedora Aldaleia Gomes, de 57 anos, aprovou a exposição. “Soube por uma amigo e vim aqui especificamente para visitar. Sou de Castanhal, mas vim passar o final de semana na casa da minha filha, em Belém, então aproveitei pra vim. Eu só conhecia o trabalho do padre Bruno pela mídia, mas achei muito interessante ver os detalhes, a história mesmo”, disse a vendedora enquanto visitava a exposição pela manhã.
A mostra segue aberta até o dia 26 de maio, dentro da quarta edição da Semana Padre Bruno, uma iniciativa que visa manter viva a memória do fundador do Movimento República de Emaús. As imagens expostas retratam desde as primeiras ações do padre até os desenvolvimentos recentes do movimento, incluindo temas como o combate à exploração sexual e ao trabalho infantil.