TEXTO: SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)
Itens que ajudariam na investigação da morte do cantor James Brown, o “pai do soul”, desapareceram do Gabinete do Procurador Distrital do Condado de Fulton, nos Estados Unidos. O material foi entregue pela ex-relações públicas do cantor, Jacque Hollander, em 2020. Contudo, as provas sumiram, de acordo com a emissora CNN.
James Brown morreu em 2006, aos 73 anos, em um hospital de Atlanta, na Geórgia (EUA). O atestado de óbito cita um ataque cardíaco e líquido nos pulmões como causa da morte.
Em 2019, uma reportagem da CNN mostrou relatos de pelo menos 13 pessoas suspeitavam que James Brown não morreu de causas naturais. As pessoas pediam uma nova investigação sobre o caso ou que o corpo fosse exumado para uma autópsia.
INQUÉRITO ENCERRADO
Um ano depois da morte, o inquérito foi encerrado após um vice-promotor distrital alegar que não haveria base suficiente para iniciar uma investigação do Grande Júri.
EVIDÊNCIAS
Em 2020, Jacque Hollander entregou provas à Justiça americana que seriam evidências de que o cantor foi assassinado. Mas os materiais entregues desapareceram. De acordo com a CNN, nenhuma autoridade respondeu aos questionamentos sobre onde estariam os itens.
Ainda segundo a emissora, a promotora distrital Fani Wills também não mostrou haver intenção em descobrir o que ocorreu com os materiais.
“O FBI deveria abrir uma investigação. As evidências simplesmente não saem do gabinete da promotoria distrital”, afirmou a ex-assessora de James Brown à CNN. Ela também disse que Fani deveria ter aberto uma investigação para encontrar os itens.