ROQUEIRO ANTIGO

Estado do Pará decreta luto oficial pela morte de Mestre Laurentino

Mestre Laurentino, o roqueiro mais velho do Brasil, nos deixou aos 98 anos. Conheça sua história e seu legado na música paraense.

Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha de Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil
Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha de Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil

O Governo do Pará decretou luto oficial pela morte de João Laurentino da Silva, o Mestre Laurentino. O autor de “Lourinha americana” faleceu em casa no sábado (21), aos 98 anos. 

“Hoje nos despedimos do mestre Laurentino, o roqueiro mais velho do Brasil. Um ícone paraense que deixou sua marca na música e em nossos corações. Seu legado será eterno”,  disse o governador do Pará, Helder Barbalho. 

Considerado o “Roqueiro mais velho do Brasil”,  mestre Laurentino nasceu em 1926 no município de Ponta de Pedras, no arquipélago do Marajó, e desenvolveu seus talentos de maneira autodidata: ele adorava ouvir rádio e, influenciado pelo ritmo do jazz, aprendeu a tocar sozinho, no quintal de casa. 

Laurentino gravou diversos sons da natureza que o cercava e, com essas fitas cassete, incorporava o som de sua inseparável gaita para construir uma sonoridade própria. 

Seu talento foi descoberto pelo grande  público em 2014,quando ele gravou seu primeiro CD. O sucesso, ainda que tardio, lhe rendeu reconhecimento de público e crítica, com participações em festivais e músicas gravadas por personalidades da MPB como Gilberto Gil.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.