
O documentário EROS, da diretora Rachel Daisy Ellis, estreia nesta quinta-feira (10) no Cine Líbero Luxardo, em Belém. A proposta do filme é ousada: investigar a intimidade vivida entre quatro paredes de uma das instituições mais brasileiras que existem — o motel.
Em EROS, pessoas de diferentes partes do país foram convidadas a gravar, com seus próprios celulares, uma noite em uma suíte. O resultado é uma costura de experiências diversas, sensíveis e intensas, que mergulham nas relações entre sexo, amor, solidão, liberdade e confiança.
Descrito pela própria diretora como um “pornô existencial”, o filme não se prende ao erotismo explícito. Ele atravessa fantasias e vulnerabilidades, explorando como o motel funciona como um palco para a performance do desejo, da intimidade e até da reflexão.
“Quando vi as primeiras filmagens dos personagens, fiquei impressionada. Tinha algo mágico ali, entre o exibicionismo e a partilha íntima”, conta Rachel.
Com passagens por importantes festivais, como a Mostra de Cinema de Tiradentes e o internacional CPH:DOX, o filme tem distribuição da Fistaile e foi realizado com apoio da Lei Paulo Gustavo, via Secretaria de Cultura do Recife e Ministério da Cultura.
📌 Sinopse oficial
EROS acessa a intimidade vivida na maior instituição erótica do Brasil: o motel. Pessoas frequentadoras foram convidadas a se filmar durante uma noite e compartilhar seus vídeos para compor o documentário.
🎥 Ficha Técnica (resumida)
- Direção e argumento: Rachel Daisy Ellis
- Produção: Dora Amorim, Rachel Daisy Ellis
- Montagem: Matheus Farias
- Desenho e mixagem de som: Nicolau Domingues, Mauricio D´Órey
- Distribuição: Fistaile
- Participantes e filmagens: Pessoas reais, casais e indivíduos, que aceitaram compartilhar seus registros de uma noite em motel.
- Projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo (Recife)