Élcio Miazake conversa com o público no "Fotoativa em Residência"

Foram três anos esperando para cumprir o desejo de passar um tempo produzindo em Belém. Os planos do artista visual paulista Élcio Miazake, atravessados pela pandemia de Covid-19, agora se concretizam, com uma residência artística na cidade. Nesta quarta-feira, a partir das 19h, ele divide um pouco dessas experiências com o público, em uma conversa aberta na Associação Fotoativa.

Miazake escolheu Belém para desenvolver seu processo de pesquisa e criação durante este mês de dezembro. O paulistano, cuja produção artística utiliza objetos principalmente das décadas de 1960 a 1980, tem o período ditatorial no Brasil como foco de suas pesquisas, especialmente numa abordagem das Forças Armadas em questões que envolvem o arquétipo masculino, que ele vem trabalhando em diferentes projetos de performances, expostas em diferentes museus e galerias brasileiros e também  no Irã, Finlândia, Portugal e Itália.

“Estive em Belém três vezes, em diferentes momentos, e a cidade sempre me instigou, além de me sentir muito atraído pela história da Associação Fotoativa, uma história de resistência, e a importância dela na cena artística não só de Belém, mas em nível nacional”, conta o artista, que vive e trabalha em São Paulo, sobre a ideia da residência na capital paraense.