A cantora Viviane Batidão lança nesta sexta-feira, 23, o primeiro de uma série de nove singles que compõem seu novo álbum de trabalho, “É Sal”. A música, que tem o mesmo nome do álbum, teve um pré-lançamento ontem, em uma casa de shows no bairro do Reduto, e reuniu uma série de convidados, amigos da artista e fãs, que puderam conferir em primeira mão a canção e o videoclipe do novo trabalho.
Segundo Vivi, o projeto é alusivo à expressão paraense “é sal”, e a melodia remete às batidas tradicionalmente associadas ao tecnomelody, com referência à música “Rock Doido”, também composta por ela.
“Tem um povo que, sim, conhece o meu trabalho, mas tem um povo que não conhece. Tem pessoas do ramo da música aí também curiosas para entender como é a cultura paraense, qual é a potência. E a gente vai chegar lá, vai fazer bonito, eu vou ensinar o que é o sal para a galera”, disse.
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Retorno às origens em Santa Izabel
O clipe foi ambientado em Santa Izabel, município da Região Metropolitana de Belém, terra natal da artista. Ela conta que fez questão de voltar às origens e gravar na rua onde nasceu, com os vizinhos e amigos do passado. “Eu queria gravar com a galera que viu a Antonia Viviani começar a andar, a correr, e que viram a Viviane Batidão nascer para o mundo, né? Nascer para esse Pará e para esse Brasil que eu estou nessa construção. Então, eu tinha certeza do que queria e, quando fui lá, voltei para a rua dos meus vizinhos. Meus vizinhos moram todos lá, minha família também. Foi uma surpresa para eles, eles ficaram muito, muito felizes”, afirma.
A produção audiovisual de “É Sal”
Os videomakers Guilherme Takshy e Naré assinam o audiovisual de “É Sal”, por meio da produtora Altar Sonoro, que realizou a gravação do clipe inteiramente com celular. “A gente escutou a música, sentiu um toque latino, sabe? A música começa com instrumentos de sopro, que são saxofones. Então, a gente sentiu uma vibe meio latina, mexicana, que juntou com a nossa cultura aqui do Pará, das aparelhagens, da festa de rua, juntamente com as novelas mexicanas. A gente fez uma história paralela às festas de aparelhagem, mas também com essa vibe de novela mexicana. Juntamos esses dois universos e deu essa mistura gostosa”, explica Naré.
