BRAGANÇA

Documentário retrata a vida ribeirinha às margens do Rio Caeté

Em pouco mais de 20 minutos, a produção acompanha a vida de comunidades que vivem às margens do rio.

Foto: frame/doc
Foto: frame/doc

A vida da população paraense está intimamente conectada aos rios que compõem a Bacia Hidrográfica Amazônica. Seja através dos igarapés e pequenos rios, dos diversos canais que cortam as cidades, do clima úmido ou mesmo da diversidade de pescados da região, os rios se fazem presentes no cotidiano das pessoas.

Na região do salgado paraense, especialmente no município de Bragança, o cotidiano embalado pelas águas do Rio Caeté virou tema de um curta-documentário produzido pelo Coletivo Águas do Caeté, o filme ‘Esse Rio é Nossa Rua’. Em pouco mais de 20 minutos, a produção acompanha a vida de comunidades que vivem às margens do rio, na zona rural do município.

Passando por estaleiros, casas de farinha e canoas, o filme mostra o rio não só como caminho, mas também como fonte de sustento e território de memórias. Entre as pessoas entrevistadas, estão moradores, pescadores, artesãs e pesquisadores que compartilham histórias e visões sobre o futuro, abordando temas como ciência, turismo comunitário e os saberes tradicionais.

Professora de biologia e coordenadora da Casa da Mata de Bragança, Kelle Cunha explica, no próprio documentário, que a idealização do projeto surgiu com a ideia de divulgar a diversidade cultural e biológica do Rio Caeté. “Eu também sou moradora da comunidade do Camutá, que é uma comunidade ribeirinha que fica às margens do Rio Caeté, na zona rural de Bragança, e além dessa importância biológica, social e econômica, o Rio Caeté é fonte de sustento para diversas comunidades que vivem às margens desse ecossistema”, relata, durante o documentário.

O filme está disponível no YouTube e pode ser acessado por quem tem interesse em conhecer um pouco dos saberes e da cultura que está intimamente ligada com o velho Rio Caeté. Veja o filme.

Coletivo

O Coletivo Águas do Caeté é uma organização que entende a arte como uma importante ferramenta de promoção da conscientização ambiental. A sede do coletivo, nomeada de Casa da Mata, está instalada na zona rural do município de Bragança, mais especificamente na Comunidade do Camutá. No local, são desenvolvidas ações culturais voltadas, entre outras frentes de atuação, à conscientização sobre a correta utilização dos recursos oferecidos pela floresta. O documentário ‘Esse Rio é Nossa Rua’ é financiado pela Lei Paulo Gustavo de Áudio Visual.