Documentário mostra ligação entre torcida do Paysandu e tecnobrega

O que move os torcedores fora dos estádios? O PELEJA, em colaboração com a Netshoes, maior e-commerce de artigos esportivos e lifestyle do Brasil, mergulha nessa questão na nova série “Subculturas”, que explora a influência da música no futebol em três estados brasileiros. O primeiro episódio, focado na relação entre a torcida do Paysandu e o tecnobrega, estreia neste sábado, 31 de agosto.

A série revela a vibrante cena do futebol na Amazônia, especialmente em Belém, onde a paixão pelo esporte é acompanhada por uma rica cultura musical. O tecnobrega, um ritmo que mistura influências caribenhas e a forte tradição indígena, conquistou o Pará e está presente nas celebrações da torcida do Paysandu.

No icônico estádio Mangueirão, a festa começa nos estacionamentos com sons automotivos que preenchem a atmosfera antes de se espalharem pelas ruas de Belém. Diferente dos tradicionais gritos de guerra, o que se ouve é tecnomelody e outros estilos derivados do tecnobrega, que são amplamente apreciados nas mixagens dos DJs locais. “Desde que me conheço por gente, essas festas e carros com som são uma constante aqui no Mangueirão”, afirma Betinho Apollo, torcedor do Paysandu. Ele explica que há uma organização cuidadosa para garantir que o som seja harmonioso e todos possam aproveitar a mesma música.

Pedro Brienza, do PELEJA, explora Belém, incluindo o Mercado Ver-o-Peso, feiras locais e a cena das aparelhagens, para entender a profunda conexão entre o tecnobrega, o futebol e a identidade paraense.

Fabio OiKawa, gerente de marca da Netshoes, destaca que a parceria com o PELEJA reflete o novo posicionamento da marca. “O futebol é uma paixão nacional e está entrelaçado com diversas culturas. A nova temporada de Subculturas se alinha com essa visão, e estamos entusiasmados em explorar essa relação entre esporte e música regional”, afirma.