Desfile das escolas de samba em Belém: veja onde assistir ao vivo

Nos dias 14 e 15 de março (sexta e sábado), a TV Cultura do Pará fará a transmissão de mais um ano do desfile das escolas de samba do grupo especial de Belém, evento organizado pela Prefeitura de Belém, via Secretaria Municipal de Cultura (Semcult), e pelas Escolas de Samba Associadas (ESA), realizado na Aldeia Cabana (Pedreira).

O desfile do grupo especial contará com nove escolas que irão se apresentar, de forma dividida, nos dois dias de desfile. Na sexta-feira (14), a partir das 22h, teremos desfile da Mocidade Olariense, Rancho Não Posso me Amofiná, Deixa Falar e encerrando a noite, a Embaixada Pedreirense. Já no sábado (15), o desfile começa mais cedo: a partir das 21h com a apresentação do Boêmios de Vila Famosa, Acadêmicos da Pedreira, Quem São Eles, Piratas da Batucada e fechando a noite, Bole Bole. A transmissão começa sempre meia hora antes do início do desfile: na sexta às 21h30 e no sábado às 20h30.

“Essa transmissão é importantíssima à medida que democratiza o desfile para todo o estado do Pará e para o mundo através do Portal Cultura. Isso valoriza o espetáculo, permite que muito mais pessoas assistam, quem não está em Belém, quem não pode ir até a Aldeia. É muito bacana porque atingimos um público infinitamente maior”, comemora Fernando “Guga” Gomes, presidente da ESA.

Assim como em 2024, a cabine da TV Cultura ficará na Aldeia Amazônica e a transmissão será comandada pelos jornalistas da casa Jaelta Souza e Valmir Rodrigues, que estarão acompanhados do especialista em Carnaval de Belém: o professor, músico popular e ritmista Jaime Machado, criador do canal “Ligados no Carnaval”, que surgiu em 2019 para fazer cobertura do trabalho realizado pelas escolas de samba de Belém. Na sexta-feira (14), reforçando o time de comentaristas, tem a professora de dança, Pós-graduada em Metodologia das Artes, membro do Conselho Internacional de Dança – CID/UNESCO, Lucinha Azeredo. No sábado (15) Jaelta, Valmir e Jaime Machado, recebem o reforço do pesquisador, antropólogo e historiador de Carnaval, Rui Martins Jr. Além dos apresentadores e comentarista, a transmissão contará com repórteres na concentração e dispersão.

“Essa transmissão é um resgate dessa cultura, uma vez que nos anos 80, chegamos a ser o segundo melhor Carnaval do país. Apesar de ter se perdido esse destaque por questões políticas, a raiz do carnaval das escolas de samba é muito forte aqui e nos últimos anos vemos uma retomada, crescente acentuada no processo de reorganização, então isso resgata aquele folião lá de trás, que acompanhava o carnaval na década de 80, mas também faz com que o novo se faça presente”, avalia Jaime Machado.