Cícero faz seu "Concerto 1" em Belém neste sábado, 19

A circulação de “Concerto 1” iniciou este ano, em sua primeira turnê nacional desde 2018. O show passeia pelas letras e melorias do cantor, em vários momentos de sua discografia. Desde o início da carreira, ele vem criando sua própria linguagem dentro da MPB e do rock alternativo. Lançou “Canções de Apartamento” (2011), gravado em seu estúdio caseiro, e disponível gratuitamente em seu site; “Sábado” (2013), “A Praia” (2013), “Cícero & Albatroz” (2017) e “Cosmo” (2020), além do mais recente single “Sem Distância” (2022). Se vem experimentando, além do piano e do violão, instrumentos como acordeon, tamborim, pandeiro e guitarra, este último trabalho mistura violinos, sopros e guitarra. Suas letras, cantadas com voz sussurrada, falam sobre solidão, paixões, saudades e memórias, que o fizeram um artista com destaque no cenário independente, com premiações como o Prêmio Multishow.

Cícero concedeu uma entrevista breve ao DIÁRIO, por mensagem, sobre o reencontro com o público de Belém, onde ele tem fã-clube cativo. Confira a seguir:

Fale sobre seu show em Belém. O que os fãs paraenses podem esperar da sua apresentação?

Vai ser um projeto novo, pelo qual tenho muito carinho, Concerto 1, onde toco músicas de toda a minha carteira num formato novo.

Qual a sua relação com a cidade?

Toco há muitos anos e sou apaixonado pela cidade. Antes da pandemia, tocava todo ano [em Belém].

Como foi preparar seu repertório e as escolhas das músicas? Foi desafiador selecionar as canções do show?

Foi, mas usei como critério as músicas que têm mais relação com o público.

O que você destaca da sua trajetória que une multilinguagens em um concerto multiplataforma? O que isso quer dizer e o que você destaca da sua produção musical?

Penso que música se cruza com cinema e teatro nesse show, ele pode ser visto dessas três formas. Eu sempre produzo música mexido por essas diferentes formas de arte e outras tantas, como pintura e dança. Tentei levar algumas dessas formas para o palco.