TEATRO

Cia Atrás do Pano promove peças e oficinas em Belém

Mostra vai de 27 de setembro a 5 de outubro com programação gratuita de peças e oficinas no Curro Velho, Palacete Pinho e Comunidade Vila da Barca.

Obras inéditas serão apresentadas em programação inspirada na arte de brincar. Foto: Divulgação
Obras inéditas serão apresentadas em programação inspirada na arte de brincar. Foto: Divulgação

Belém recebe pela primeira vez a Mostra Atrás do Pano, da companhia de teatro homônima de Minas Gerais, que traz oficinas, palestras, seminários e espetáculos de artes cênicas em programação gratuita que começa nesta sexta-feira (27) e segue até 5 de outubro. As atividades serão realizadas no Curro Velho, no Palacete Pinho e na Comunidade Vila da Barca. As inscrições estão abertas.

Com 35 anos de trajetória, o Grupo Atrás do Pano desenvolve uma pesquisa de linguagem pautada pela ludicidade poética e por um teatro de resgate e releitura da cultura popular – seja através da literatura, da oralidade ou das brincadeiras e cantigas de roda -, sempre com um olhar contemporâneo sobre os costumes e a realidade urbana. Com uma atuação constante no campo da arte-educação, o Grupo mantém, desde 2005, a Casa Cultural Atrás do Pano, em Nova Lima (MG). Encarando a educação como pilar fundamental para a transformação social, propõe a experimentação lúdica como ferramenta para a abertura de canais e processos criativos.

Fruto da parceria de Myriam Nacif e Paulo Thielmann, o Atrás do Pano realizou espetáculos e projetos culturais que percorreram mais de 180 cidades no Brasil, em cerca de 1.200 apresentações, contemplando mais de 22 mil pessoas. Com uma mega-estrutura, a companhia chega pela primeira vez ao Pará.

“A gente percebe que o coração do Brasil é a Amazônia. Antes a gente só pensava no eixo sudeste, Rio-São Paulo. Isso mudou: o coração pulsante do país está na Amazônia, na força da terra, da cultura popular. Então é muito importante estar aí pra poder ver, conhecer, fazer essa troca, pra que a gente cresça enquanto brasileiro e se reconheça enquanto um povo gigante”, celebra Myriam.