A partir desta sexta-feira (7), a Bienal das Amazônias Sobre as Águas reabre para visitação na Escadinha do Cais do Porto, em Belém, com uma programação totalmente gratuita. Com capacidade para 200 pessoas, o barco-obra de arte ficará em Belém até o fim de fevereiro e depois partirá para uma viagem de cinco meses pelos rios da Amazônia, navegando com uma tripulação média de 20 pessoas capacitadas para dar todo tipo de suporte necessário ao público das comunidades onde aportar.
Onde o barco chegar, vão ocorrer diversas atividades culturais e pedagógicas destacando a cultura local como: oficinas de cozinha criativa; aulas com atividades interativas para os estudantes; festas infantis; contação de história; oficinas pedagógicas voltadas para educação, arte e criatividade; apresentações artísticas; e cinema. Será um verdadeiro intercâmbio cultural em comunidades ribeirinhas da Amazônia, focado na preservação ambiental e na transformação dos rios em verdadeiras rotas de conhecimento e expressão artística.
O projeto é uma realização da Bienal das Amazônias e tem curadoria da diretora de Conteúdo e Pesquisa do Instituto Bienal das Amazônias, Keyna Eleison, e patrocínio master do Nubank e Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
“Nós, do Instituto Cultural Vale, acreditamos no poder transformador da cultura e na potência da Bienal das Amazônias, projeto que apoiamos desde o seu início. Neste ano de COP 30 no Pará e de celebração dos 40 anos de atuação da Vale na região Amazônica, fomentando o desenvolvimento sustentável, a bioeconomia, a preservação das florestas e o acesso à cultura e à educação, é extremamente significativo para nós contribuir com iniciativas como esta, que levam arte e cultura para comunidades ribeirinhas remotas dos estados do Pará e do Amazonas, reforçando nosso compromisso com a região e com o futuro”, diz o diretor presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto.
Embarcação
A embarcação que dá vida à Bienal das Amazônias Sobre as Águas foi projetada pelo artista boliviano Freddy Mamani e foi sonhada desde 2021. Pedreiro e arquiteto autodidata, Mamany se notabilizou ao criar uma nova arquitetura andina, com trabalhos realizados na Bolívia, Peru e no Brasil.
“A embarcação carrega consigo as cores, os sons e os saberes compartilhados a bordo, ampliando a visibilidade das expressões culturais da região e promovendo a integração entre comunidades ribeirinhas e visitantes. Mais do que uma obra de arte flutuante, o ferryboat de Freddy Mamani é uma plataforma viva”, afirma Keyna Eleison.
Programação em Belém
Neste final de semana serão feitas visitas mediadas na embarcação na sexta-feira, sábado e domingo. A partir da próxima semana haverá também uma programação pedagógica. A Bienal das Amazônias Sobre as Águas estará aberta ao público sempre às quintas e sextas-feiras, de 14h às 19h (última entrada às 18h30); aos sábados, de 10h às 18h (última entrada às 17h30); e aos domingos, de 10h às 15h (última entrada às 14h30).
A coordenadora de Produção Carla Bechara explica que o projeto Bienal das Amazônias Sobre as Águas é uma grande celebração da identidade amazônica.
“A execução desse projeto não é apenas um desafio logístico e técnico, mas também uma oportunidade de inovação e colaboração entre diversas linguagens. É importante enfrentar esses desafios com criatividade e determinação, em prol de todo o potencial transformador do projeto, através da arte e da educação”, destaca.
SERVIÇO
Bienal das Amazônia Sobre as Águas.
Até 28 de fevereiro.
Local: Escadinha do Cais do Porto, em Belém.
Entrada gratuita.
Horários de visitação
Sexta (7), 14h às 19h (última entrada às 18h30).
Sábado (8), 10h às 18h (última entrada às 17h30).
Domingo (9), 10h às 15h (última entrada às 14h30).
A partir de 13 de fevereiro.
Quinta e sexta-feira: 14h às 19h (última entrada às 18h30).
Sábado: 10h às 18h (última entrada às 17h30).
Domingo: 10h às 15h (última entrada às 14h30).
Mais informações no site (www.bienalamazonias.org.br) ou no Instagram
@bienalamazonias e @bienalsobreasaguas.