
O Auto do Círio 2025 terá como tema “Nossa Senhora de Nazaré, iluminai as lutas dos povos da Amazônia”. O lançamento oficial do espetáculo ocorreu no último dia 14 de setembro, quando, além do tema, também foi apresentado o cartaz desta edição. Marcado para a sexta-feira que antecede o Círio, no dia 10 de outubro, o espetáculo deve reunir milhares de pessoas ao centro histórico de Belém, reunindo fé, canto, teatro e dança.
Para a diretora-geral do Auto do Círio, Inês Ribeiro, a escolha do tema reflete a missão de unir a devoção à Nossa Senhora de Nazaré com a valorização da sabedoria e da luta dos povos amazônicos. “O Auto do Círio mais uma vez traz a voz e a força de Maria para as ruas de Belém e, com o tema escolhido, dá foco para a sabedoria e para a luta dos povos da Amazônia. E, como uma ação de extensão da UFPA, o Auto tem a missão de atrelar a Universidade com a sociedade como uma grande corda cultural”
A obra que ilustra o cartaz deste ano é assinada pelo artista plástico Henri Brand. No mesmo evento, foram abertas as inscrições para as oficinas de cenografia e de intérprete, voltadas a estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA), além da oficina de intérpretes do cortejo, disponível também ao público externo. As inscrições são gratuitas e pode ser feitas pelo link: even3.com.br/auto-do-cirio-625214.
Patrimônio e Cultura Amazônica
Patrimônio vivo da cultura amazônica
Com 32 anos de história, o Auto do Círio é uma iniciativa de extensão da UFPA e se consolidou como um dos marcos culturais do Círio de Nazaré. Reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e inscrito na lista da UNESCO, o espetáculo é resultado do trabalho coletivo de artistas e devotos que transformam fé em expressão artística, por meio da música, da dança, do teatro e da cenografia.
Participações Especiais
A edição de 2025 contará com diversas participações artísticas e terá como embaixadora a cantora Gaby Amarantos, um dos maiores nomes da música paraense e brasileira, reforçando a conexão entre a cultura popular e a arte contemporânea.
