Nos anos 1990, a Axé Music atingiu seu auge no Brasil, e Sergynho (Sérgio Barbosa Ribeiro) se destacou como uma de suas grandes figuras. Iniciando sua trajetória na Banda Karamelo em 1988, ele fundou a Banda Pimenta N’Ativa em 1993, alcançando sucesso com o hit “Maria Joaquina”, um clássico da época. Antes da Pimenta, Sergynho passou por bandas como Papa Légua e Cheiro de Amor. O cantor e a banda agitaram bastante a cena micareteira em Belém à frente de um bloco no extinto Paráfolia.
Líder da Pimenta até 2003, Sergynho seguiu carreira solo, retornando brevemente à banda em 2009. Reconhecido como um dos melhores animadores de trio elétrico, ele rivalizava com ícones como Netinho, embora negasse qualquer rixa séria entre eles.
Atualmente morando em Natal (RN) com sua esposa e produtora Fábia Tafarel, Sergynho enfrentou desafios pessoais devido a problemas de saúde dela, mas agora está otimista com a retomada da carreira. Ele celebra os 40 anos do Axé Music e investe em novos projetos, como uma casa de depilação em Salvador e empreendimentos em Natal.
Sergynho nega conflitos com Netinho, relembrando apenas um mal-entendido superado.
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‘Nunca tivemos problema eu e Netinho, não. Só teve um ano, um Carnaval, que tivemos um problema musical, vou falar assim, porque o trio da gente estava na pipoca da Pimenta e a gente saiu atrás do Beijo e ele ficou chateado achando que eu tinha saído de propósito atrás do bloco dele’, disse ele, em entrevista ao portal Correio 24h.
Sobre o legado da Banda Pimenta N’Ativa, ele destaca o sucesso em vendas de abadás e participação em Carnavais fora de época.
Após um hiato de quatro anos para cuidar da saúde de Fábia, Sergynho retorna aos palcos neste Carnaval, com apresentações em Salvador, Aracaju e cidades do Rio Grande do Norte. Ele reforça sua crença no Axé Music e sua capacidade de unir diversão e qualidade musical.
‘A gente parou o trabalho quando Fabia retirou um tumor da cabeça, paralisou o lado esquerdo do corpo e perdeu o campo de visão dos dois olhos. A gente parou para se cuidar, ficando quatro anos literalmente parados, fazendo fisioterapia, correndo atrás de recuperação. Depois voltamos a só fazer Carnaval. E do ano passado pra cá que estou tentando retomar a minha vida profissional. Inclusive este ano tendo a felicidade de estar de volta ao Carnaval de Salvador. A gente vai tocar sexta-feira no Campo Grande e no sábado no Pelourinho. Estou vivendo um momento muito feliz da minha vida.’
