INCLUSÃO E REPRESENTATIVIDADE

Álbum multimídia de AC OP já alcança mais de 32 mil pessoas

Projeto inovador que inclui a comunidade surda no universo musical já soma quase 10 mil visualizações no YouTube e mais de 32 mil pessoas impactadas nas redes sociais.

Álbum multimídia de AC OP já alcança mais de 32 mil pessoas Álbum multimídia de AC OP já alcança mais de 32 mil pessoas Álbum multimídia de AC OP já alcança mais de 32 mil pessoas Álbum multimídia de AC OP já alcança mais de 32 mil pessoas
Projeto inovador que inclui a comunidade surda no universo musical já soma quase 10 mil visualizações no YouTube e mais de 32 mil pessoas impactadas nas redes sociais.
Projeto inovador que inclui a comunidade surda no universo musical já soma quase 10 mil visualizações no YouTube e mais de 32 mil pessoas impactadas nas redes sociais.

Com pouco mais de uma semana desde o lançamento, o projeto Linguagem Espacial, idealizado pelo rapper AC OP, nome artístico de Flávio Nunes, já demonstra resultados expressivos. Contemplado pela Lei Paulo Gustavo, o álbum multimídia tem como principal objetivo transformar a relação da comunidade surda com a música, alcançando mais de 32 mil pessoas nas redes sociais e registrando quase 10 mil visualizações no YouTube até esta segunda-feira (30).

“Ver esse alcance é gratificante. Saber que as pessoas estão acessando e gostando do meu EP é uma sensação de missão cumprida”, afirma AC OP, destacando a importância de criar conteúdos acessíveis e inclusivos.

Inclusão como foco principal

O projeto Linguagem Espacial foi desenvolvido para incluir pessoas surdas no universo musical de maneira ampla e acessível. A iniciativa traduz o rap de forma inovadora, com faixas interpretadas em Libras, incorporando elementos como letra, melodia e ritmo. Intérpretes utilizam linguagem corporal e expressões faciais para transmitir as emoções de cada canção, proporcionando uma experiência única e imersiva para a comunidade surda.

O álbum aborda temas relevantes, como superação, combate ao suicídio e quebra de paradigmas. “Esse álbum significa muito para mim, desde a mensagem de inclusão até as letras, que foram criadas de forma sincera, buscando emoção em cada verso”, ressalta o artista, que também participou ativamente do processo de produção musical ao lado de Tião Mamb4.

Inspiração e impacto

A ideia para o projeto surgiu enquanto AC OP ouvia o álbum Slime Season, do rapper americano Young Thug, cuja capa apresenta o título em linguagem de sinais. Intrigado com a relação da comunidade surda com a música, o artista realizou pesquisas aprofundadas e constatou que, apesar de existirem adaptações em Libras, a acessibilidade ainda é limitada devido à falta de materiais adaptados.

“Mais do que números e visualizações, quero mostrar minha arte ao mundo e contribuir de forma sólida e inclusiva para a música brasileira e para a sociedade”, declara AC OP.

Acessibilidade gratuita

Disponível gratuitamente em plataformas como Spotify e YouTube, o álbum reforça o compromisso do artista com a inclusão. Ao combinar tecnologia, criatividade e inclusão, o projeto já se destaca como um marco no cenário musical brasileiro, oferecendo representatividade e oportunidades para que a comunidade surda também consuma e vivencie a música de forma plena.

Com a repercussão positiva e o impacto gerado em tão pouco tempo, AC OP acredita que está apenas no começo de sua jornada: “Esse resultado é um incentivo para continuar expandindo a acessibilidade e mostrando que a música pode conectar a todos.”

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.