Uso de suplementação nas academias se torna cada vez mais comum. O anseio pelo corpo perfeito, impostos pelos esteriótipos estéticos e uma série de outros fatores envolvidos, motivam as pessoas a cada vez mais serem imediatistas em seus resultados e apelarem, na maioria das vezes, para suplementação de produtos vendidos de forma legal e também muitas vezes também vendidos de forma ilegal, que podem trazer severos e irreversíveis danos à saúde.
O uso de suplementos alimentares em academias se torna cada vez mais prevalente. Há uma importante relação entre a nutrição e a atividade física, porque a capacidade de rendimento do organismo melhora através de uma nutrição adequada, com a ingestão equilibrada de todos os nutrientes, sejam eles carboidratos, gorduras, proteínas, minerais e vitaminas. Ansiando por isso, os alunos se auto prescrevem suplementos por indicação de amigos e ou outras pessoas, muitas vezes sem formação e ou habilitação legal e profissional para isso.
Vale lembrar que fatores como o consumo energético, quantidade de carboidratos da dieta, qualidade e biodisponibilidade da proteína ingerida, treinamento (histórico, intensidade, duração e tipo de exercício) influenciam diretamente o metabolismo das proteínas, assim como o seu consumo dietético adequado diário.
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É importante ressaltar a toxicidade do consumo excessivo de aminoácidos, exagero este que pode ser prejudicial, pois sobrecarrega o fígado, principal órgão responsável pela metabolização de aminoácidos, e os rins, já que grande quantidade de subprodutos do metabolismo proteico (como ureia, amônia e outros produtos nitrogenados) são eliminados por via urinária. Deve-se ressaltar que há predisposição hereditária para este tipo de problema.
Para que a construção de massa muscular ocorra, é necessária a presença de aminoácidos em quantidade adequada para cada indivíduo. Os aminoácidos são classificados como essenciais (que não produzidos pelo organismo), que devem ser adquiridos via alimentação e não essenciais (sintetizados pelo organismo), que estão presentes nos alimentos de origem vegetal e animal. As proteínas de origem animal são consideradas de alto valor biológico por possuírem todos os aminoácidos essenciais, enquanto as de origem vegetal são denominadas de baixo valor biológico já que não possuem um perfil de aminoácidos completo.
