Mulheres maduras podem estar onde quiserem: nas universidades, no mercado de trabalho ou assumindo tarefas de cuidado. O caso de etarismo contra uma universitária de 44 anos que chocou o Brasil no último mês vai contra uma tendência nacional, a da recolocação profissional de pessoas acima dos 40 anos. Segundo dados do Ministério da Educação, nos últimos 10 anos houve um aumento de 171% de estudantes maiores de trinta anos nas universidades e as contratações de pessoas entre 40 e 50 anos aumentou no último ano, apontam dados da plataforma Gupy.
A consultora de moda e imagem Camile Stefano sabe bem disso: engenheira até os trinta anos, optou por mudar de área após o nascimento dos filhos, e agora, aos quarenta, acumula quase oito anos de experiência com consultoria e segue se reinventando na profissão. À luz de sua vivência, ela selecionou cinco dicas valiosas de estilo pensadas especialmente para quem busca recriar a imagem pessoal e enfrentar novos desafios, acadêmicos ou profissionais, nesta fase da vida.
1. Arrumar-se com intenção: “Qual é o propósito das roupas e dos acessórios que compõem meu visual?” Esta reflexão é o ponto de partida e a grande aliada na hora de montar o estilo para cada ocasião e cada fase da vida. Segundo Camile, “as peças que usamos transmitem mensagens importantes sobre nossas intenções e a experiência de vida pode ajudar na tomada de decisões seguras e assertivas sobre a imagem que realmente queremos passar para o mundo”.
2. Personalidade é o carro chefe: Estar segura internamente e com a mensagem que quer passar é essencial na hora de construir a imagem externa. “Se você decidir empreender, por exemplo, a construção da comunicação de mulher empreendedora deve aliar atitude e estilo”, exemplifica Camile. “Por essa razão, antes de sair tirando as roupas do guarda-roupa, é preciso trabalhar internamente o posicionamento que se deseja assumir, a moda vai complementar essa escolha”, ensina a consultora.
3. Roupas caras não te farão uma pessoa bem vestida: A construção de um estilo sólido e uma imagem que nos traz felicidade e autoestima não tem relação com o valor das peças escolhidas. “É melhor investir em tempo para se conhecer, do que dinheiro para comprar roupas de marca”, explica Camile. A escolha da cor, tecido e caimento ideal, acompanhada do conhecimento de cada corpo, estilo de vida e da mensagem a ser transmitida, permitem o investimento em peças que são mais valiosas pelo seu potencial de uso do que pelo preço.
4. Cores são ferramentas de expressão: Roupas coloridas devem ser vistas como aliadas: os tons que nos valorizam tem o potencial de manifestar intenções. Conhecer essas cores e investir em peças coringa para compor o visual são uma saída segura para sair do básico e apostar na vivacidade. “Cores comunicam sentimentos, emoções e sensações. Ao deixar de usá-las estamos limitando o nosso potencial”, destaca a especialista.
5. Olhe para você, se arrume para você: A madurez pode ser a oportunidade de se livrar das cobranças da juventude e trazer um olhar bondoso para si, longe das expectativas. Camile explica que, por exemplo, o exercício de se arrumar para ir a lugares rotineiros, como o supermercado, é uma forma de construir, no dia a dia, a imagem que se quer transmitir para o mundo. Para a consultora, “as mudanças que queremos implementar em nossa vida devem ocorrer aos poucos, por isso qualquer ocasião deve ser aproveitada para sentir-se bonita e trabalhar a autoestima.”
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Com informações da Assessoria de Imprensa (Agência Maverick 360)