Julho será um mês especial para o Plurarte. O programa foi gravado inteiramente no Distrito Federal com artistas saídos dos palcos do Prêmio Profissionais da Música e da Feira de Música Independente, eventos organizados pelo grande Gustavo Vasconcelos. E o primeiro convidado de julho é Thomas Roth, produtor musical, compositor e publicitário. O artista começa o bate-papo com Sandra louvando a pluralidade e o “ser múltiplo”, mas fazendo também uma reflexão sobre a dispersão e a falta de foco em meio ao grande número de projetos diferentes que abalam tantos artistas. Thomas, então, relembrou os tempos em que havia acabado de se separar de Luiz Guedes, compositor com quem formou uma dupla de sucesso durante muitos anos. Logo após a separação, Thomas estava prestes a lançar um álbum solo, mas adiou o projeto por 22 anos por conta de outros planos. Tudo começou com o produtor lançando um selo próprio em 1998, chamado Lua Music, pelo qual produziu 440 álbuns dos mais variados artistas de renome nacional. Em 2005 se tornou jurado do programa Ídolos, do SBT, e mais uma vez o seu projeto teve que aguardar outro momento. Quando chegou a pandemia, em 2020, Thomas se viu perdendo entes queridos e amigos. Foi então que, finalmente, decidiu tirar da gaveta o Projeto Ouro Velho. Lançou 52 músicas autorais, uma por semana, durante 1 ano, entre canções já conhecidas e outras inéditas. “Eu queria deixar registrado as minhas canções, deixar um legado, mesmo que não fosse exatamente do jeito que eu imaginava, eu fui lá e fiz”, completou Roth.
Notícias Relacionadas
