O Plurarte desta semana, com muita felicidade, recebe Manoel Cordeiro, compositor, arranjador, produtor cultural, pesquisador e multiinstrumentista. Ele começa a prosa elogiando o canto da entrevistadora – Sandra Duailibe. O artista é considerado o maior músico da guitarrada paraense. Acumula prêmios e já participou de mais de 1000 gravações. Ganhou o primeiro violão aos 11 anos e desde cedo recebeu ensinamentos do pai e da mãe, que tocavam violão e cavaco, respectivamente. Ainda sobre o começo da jornada, Manoel compartilha uma lembrança de adolescência, quando sua mãe lhe dedicou dois bregas na rádio e ele não gostou. Ao chegar em casa até brigou com ela. Pouco tempo depois, sua mãe faleceu, jovem, aos 37 anos. O artista conta que quando começou a produzir discos, dava atenção especial às gravações de brega como forma de eterna desculpa pelo rompante que teve com a mãe. Manoel se mostra muito feliz pela oportunidade de falar sobre a carreira com Sandra de forma tão despojada, pois ele acredita que a música é a arte de expressar a alma através do som. Ao final do bate-papo, Manoel falou um pouco sobre o “Música Popular Brasileira feita na Amazônia”, um programa de divulgação e fortalecimento da música feita no Norte do Brasil.
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