O mês de abril chegou e com ele teremos dois feriados prolongados: Sexta-feira Santa (7) e Tiradentes (21), ambos caem às sextas-feiras. As datas permitem que muitos trabalhadores descansem e programem viagens. Contudo, para aqueles que não viajarem, sabemos que mais horas em casa requerem mais atenção na gestão da tecnologia familiar.
As telas podem prejudicar as crianças, tanto emocional como fisicamente. De acordo com a Academia Americana de Pediatria (AAP), as crianças passam em média sete horas por dia em meios de entretenimento, tais como televisores, computadores, telefones e outros dispositivos eletrônicos. Com os feriadões, podemos assumir que esse número irá aumentar.
A McAfee, líder mundial em proteção online, elaborou seis dicas para auxiliar no equilíbrio no tempo de tela das crianças, assim como a segurança:
Atividades e debates: trazer toda a família para a discussão do tempo em tela. Como é um dia normal em sua casa? Que atividades cada pessoa pode fazer fora da televisão, dos jogos, ou das redes sociais? Onde estão as janelas diárias onde pode acontecer um tempo consistente em família? Que tipo de limites seriam ideais? Debater meios nos torna responsáveis e buscamos formas divertidas de estarmos próximos das crianças.
Ter muitas atividades sem as telas: uma forma de manter as crianças fora do consumo tecnológico é oferecer opções interessantes que ultrapassam o que está acontecendo nos seus dispositivos. Considere, como uma família, a criação de uma lista de atividades em casa e em viagem. Considere uma viagem ao lago, à praia, ou a um museu local. A criança poderá aprender um novo ofício ou escolher um projeto de casa para completar (uma remodelação do quarto) em conjunto. Talvez experimente cultivar os seus próprios legumes. As atividades não têm de ser caras; muitas vezes, simples é melhor.
Saber para onde vão, o que veem: o conteúdo que as crianças consomem é importante e compreender as redes sociais e as aplicações é fundamental para os manter seguros. O tempo e o esforço que gasta estabelecendo limites de tela não importam muito se o conteúdo que os seus filhos veem não for adequado à idade.
Notícias Relacionadas
PLURARTE - CARLA COREIRA: UMA ALMA MILENAR
Esta semana, o Plurarte tem o orgulho de conversar com um dos pilares do tambor de crioula do Maranhão, Carla Coreira. A arte tradicional que Carla perpetua com muito orgulho é tombada como Patrimônio Imaterial Brasileiro, e faz parte da história do Estado. A artista herdou o talento e energia da mãe, a Mestra Roxa, […]
COLUNA PLURARTE - ADRIANA CRUZ: BONECOS QUE GANHAM VIDA
O Plurarte desta semana conversa com Adriana Cruz, encenadora e contadora de histórias. Ela é graduada em Letras e Língua Portuguesa, além de mestrado e doutorado em Artes. É artista, professora, diretora e mais. Adriana começa o bate-papo dizendo que é um privilégio apostar na arte, em algo que se deseja muito fazer, e, que, […]
Manter um toque de recolher do dispositivo: só porque é feriado, não quer dizer que vale tudo. Considere manter muitas das mesmas regras. Um toque de recolher obrigatório de dispositivos é mais crítico, uma vez que as crianças gostam de levar os seus dispositivos para a cama e navegar nas redes sociais ou enviar mensagens de texto.
Certifique-se de que eles saibam o porquê: este é um passo que alguns pais, involuntariamente, podem pular. Mesmo que repita o “porquê” dos limites de tela aos seus filhos, certifique-se de que eles compreendem que não é aleatório.
Entre no seu mundo: já pensou em assumir o controle e jogar o jogo favorito do seu filho com ele? É um gesto simples que poderia construir pontes incríveis. Não só o poderia ajudar a compreender as suas rotinas e comunidades digitais, como também abriria a porta para discussões consistentes sobre segurança online. Se o seu filho passar a maior parte do tempo no TikTok ou Snapchat, peça-lhe que lhe mostre os aplicativos. Esteja aberto às suas atividades online favoritas.
Créditos:
Com informações da agência Weber Shandwick
