Os cabelos estão extremamente ligados à autoestima. Para as novas gerações, parecem ter um impacto ainda maior. Pesquisa realizada no Reino Unido revelou que nove em cada dez adultos estão preocupados com a possibilidade dos cabelos ficarem ralos, perderem o volume ou, simplesmente, ficarem carecas.
A calvície é um problema comumente relacionado à idade, uma vez que, na maioria dos casos, atinge os homens com mais de 50 anos. Ainda que a calvície genética seja a mais comum, ela não representa a única causa de queda dos cabelos.
Darlinton Fonseca, especialista em Medicina Estética e Transplante Capilar, explica que o fator emocional é determinante nesse aspecto. “Quando a nossa mente não está bem, o nosso corpo sempre reage à altura. Um emocional fragilizado também afeta o sistema imunológico e, quando isso acontece, os primeiros sinais são manifestados através da pele, cabelos e unhas. Devido a isso, é comum notar uma maior queda dos cabelos quando se está ansioso, estressado ou deprimido”.
Para entendermos melhor como as emoções podem causar um tipo intenso de calvície, é necessário que falemos sobre a alopecia areata, considerada uma doença autoimune. “Nesse caso, as células responsáveis pelo crescimento capilar são as afetadas, levando à queda dos fios e impedindo que eles cresçam novamente”, explica o Dr. Fonseca.
Diferente da alopecia androgenética, que ocorre de forma inevitável com quem tem o gene da calvice e se intensifica com o passar dos anos, a alopecia areata é desencadeada por algum fator traumático, que envolve um período de emoções intensas, em geral, envolvendo casos de depressão, crises de ansiedade, estresse crônico, etc. Sendo assim, o Darlinton lembra que a queda dos fios não segue um padrão, como acontece com a androgenética, que se manifesta através de falhas que, com o tempo, vão se expandindo por toda a cabeça, mas dificilmente chega a uma perda total. “Ainda assim, quando estamos passando por períodos difíceis e sentimentos como estresse, ansiedade e tristeza sejam recorrentes, também é comum perceber uma queda maior dos cabelos. Isso não é sinônimo de alopecia areata, já que é natural que percamos de 50 a 100 fios de cabelos diariamente. O caso só é considerado mais grave quando a quantidade perdida é alta, chegando a criar falhas, como já citado”.
A calvície é considerada, muitas vezes, um problema inevitável e incontrolável. Devido a isso, o transplante capilar acaba sendo a melhor alternativa para solucionar o problema. No caso da alopecia androgenética, a técnica é altamente eficaz e possibilita que os fios voltem a crescer normalmente nas áreas afetadas. Já para a areata, a solução pode ser um pouco mais complexa.
“A alopecia areata não é causada pelo gene da calvície. Então, em alguns casos, mesmo com um transplante bem sucedido, os fios podem voltar a cair e continuar sem crescer na parte transplantada”, explica.
Por se tratar de uma doença causada por fatores emocionais, o primeiro passo é buscar tratamento especializado para a saúde mental e, em seguida, buscar soluções clínicas para a queda dos cabelos. “Somente então, será possível avaliar a possibilidade de um transplante com um profissional qualificado. É importante lembrar que somente um profissional é capaz de garantir que um transplante seja bem sucedido ou não, de caso para caso”, conclui Darlinton Fonseca.
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Com informações da assessoria de imprensa | Amais Comunicação