Com a pandemia, o sedentarismo vem crescendo no mundo. Não é uma questão meramente estética, mas de saúde pública. O Brasil é considerado o país da América Latina mais sedentário: a Organização Mundial da Saúde recomenda a prática de atividades físicas de 150 a 300 minutos semanais para promover saúde e prevenir doenças e infelizmente durante a pandemia há um crescimento exponencial do sedentarismo, hoje algo em torno de 70% das pessoas no mundo, são ou estão sedentárias. Isso significa que elas estão sujeitas a desenvolver doenças cardíacas, diabetes e obesidade.
A falta de atividade física é responsável por 54% do risco de morte por infarto, 50% por derrame cerebral e 37% por câncer. Acredito que o mundo nunca imaginaria que nos curvaríamos desta forma a um inimigo invisível, o vírus SARS-CoV-2 que provoca a covid-19. Só no Brasil, a doença levou a óbito mais de 430 mil vidas. As consequências desta pandemia são devastadoras para toda a humanidade. Saúde vai muito além de ausência de doença e hoje é tida pela OMS como “situação de perfeito bem-estar físico, mental e social”. O brasileiro é um povo afetivo e carinhoso, beijamos, abraçamos e somos muito sociáveis até com desconhecidos, atitudes que atualmente podem ser consideradas inapropriadas.
Chegando assim na devastação psicológica a que todos fomos submetidos no último ano, a qual passamos literalmente trocando o pneu do carro com ele em movimento, mudanças de bandeiramento, proibições de circulação, lockdowns, um verdadeiro furacão em nosso estado de saúde. Não é difícil de entender o aumento do sedentarismo diante da desgraça que nos assola. Temos hoje prognóstico positivo com o avanço da vacinação em massa e o desenvolvimento de protocolos de tratamento para esta doença, acredito que o homem será mais forte e superará todas as dificuldades, tenho certeza que sairemos deste momento mais fortes e preparados.
Desejo a todos uma maravilhosa semana, com felicidade, saúde e moderação.