O crescimento do mercado de beleza para crianças e pré-adolescentes pode ser o motivo para que cada vez menos a Geração Z procure por procedimentos estéticos e cirurgias plásticas faciais, é o que defende o médico e vice-presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia Plástica, Dr. Paulo Martin. Para ele, essa mudança de comportamento pode colaborar com o despertar na conscientização sobre os cuidados com a própria pele, desde que seja feita adequadamente. “É interessante que mais jovens compartilhem essa tendência do cuidado com a pele desde cedo, para evitar casos que possam ser resolvidos tarde demais. Porém essa rotina deve ser acompanhada por um profissional para adequar os produtos conforme a idade”, alerta.
Mas essa mudança não leva em consideração apenas o aumento do Skincare com os mais jovens. Apresentar um rosto cada vez mais natural e sem indícios da realização de um procedimento estético é uma tendência da Geração Z. “Hoje existe uma maior aceitação da diversidade, onde é valorizado suas características individuais. Ao contrário das gerações anteriores, que muitas vezes se esforçavam para se encaixar em padrões predefinidos de beleza, a Geração Z valoriza a autenticidade e a individualidade”, diz Paulo Martin.
Paulo Martin diz que a Geração Z prefere se destacar por quem são, em vez de se conformarem com as novidades estéticas do mercado. “Isso explica ainda mais o por que que os jovens começaram a abraçar suas características únicas, em vez de procurarem por procedimentos cirúrgicos para ficarem iguais aos outros”.
Para o especialista, o que aquece o mercado de procedimentos estéticos hoje são as opções minimamente invasivas para melhorar o aspecto da pele. “Alternativas como peeling químicos, limpeza de pele e cuidados com o ácido hialurônico são os mais requisitados hoje em dia. No entanto, deve-se ter cautela e orientação médica para a sua realização, pois essas técnicas são pensadas para peles muito mais maduras”, enfatiza.
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Com informações da CO Assessoria
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