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Em Tiradentes, Margareth Menezes, ministra da Cultura, diz que políticas públicas do audiovisual irão avançar ainda mais em 2024

Em Tiradentes, Margareth Menezes, ministra da Cultura, diz que políticas públicas do audiovisual irão avançar ainda mais em 2024

A abertura do 2º Fórum de Tiradentes – Encontros do Audiovisual Brasileiro contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, que veio à Mostra de Cinema de Tiradentes para abrir o calendário audiovisual do país. A ministra foi intensamente aplaudida pela plateia do Cine Teatro Aymoré, formada por integrantes de diversas áreas do setor que vieram a Tiradentes para acompanhar as discussões de Fórum no desenvolvimento de políticas públicas a serem apresentadas ao governo federal.

“Devemos ter a tranquilidade de defender o que somos. A diversidade cultural brasileira não é um problema, é uma solução, uma saída”, disse a ministra, em referência à reconstrução do Ministério da Cultura desde 2023, após mais de seis anos que a pasta fora extinta por governos anteriores. “Nós precisamos garantir a continuidade da pasta, não podemos arriscar que ela fique indo e voltando desse forma”.

A secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, também presente no encontro, relembrou várias ações da pasta no último ano. A mais recente foi a sanção da cota de tela, anunciada pelo governo federal na segunda-feira, 15 de janeiro. Animada pela vitória de uma política costurada há meses, a secretária disse que a “batalha legislativa” continua, agora nas negociações para regulamentação do VOD (video on demand). “Estou praticamente fazendo um doutorado em política legislativa”, brincou Joelma, que espera a conclusão desse trabalho com o VOD ainda no primeiro semestre de 2024.

A mesa contou ainda com a presença de Jarbas Soares Júnior, procurador-geral do Ministério Público de Minas Gerais, que fez uma defesa irrestrita da cultura como patrimônio cultural brasileiro segundo a Constituição. “O audiovisual conta a nossa história nas suas formas de expressão, nas obras documentais, ele pode imortalizar imagens do passado, costumes, povos aniquilados, coletivos”, disse o procurador.

Jarbas Soares concluiu a mesa anunciando recursos públicos geridos pelo Ministério Público de Minas para colaborar na realização da terceira edição do Fórum de Tiradentes, em 2025. “O Estado deve garantir a todos os cidadãos o pleno exercício do direito cultural”.

A mesa teve também participação e depoimentos de Eliane Parreiras, secretária municipal de Cultura de Belo Horizonte e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados; Emmanuel Lenain, embaixador da França no Brasil; Fabrício Noronha, secretário de Estado de Cultura do Espírito Santo e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura; e Pablo Soares Pires, assessor do audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Créditos
Com informações da Atti Comunicação
Foto: Leo Lara / Universo Produção