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Brasil celebra Dia Mundial do Rock nesta quinta-feira, 13

Brasil celebra Dia Mundial do Rock nesta quinta-feira, 13

O gênero musical nascido nos EUA, entre as décadas de 1940 e 1950, consagrou-se como expressão cultural que dita moda, estilo de vida e comportamento

Quinta-feira, 13, é dia de Rock ‘n’ Roll! O gênero musical mais popular do ocidente será reverenciado por milhares de fãs pelo Brasil. O Dia Mundial do Rock, data celebrada com maior ênfase em nosso país, faz referência ao grande show Live Aid, realizado simultaneamente em Londres (Inglaterra) e Filadélfia (EUA) no dia 13 de julho de 1985.

O evento reuniu grandes bandas e artistas num único objetivo: conscientizar o mundo sobre a fome e a pobreza extrema na Etiópia. Participaram Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Rolling Stones, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Eric Clapton, Black Sabbath, The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Phil Collins (que tocou nas duas cidades), entre muitos outros.

O show, inesquecível, é o mote para homenagear o gênero musical que fez e continua fazendo história desde o seu nascimento, entre as décadas de 1940 e 1950, resultado da mistura de outros estilos musicais, como jazz, folk, country e rhythm and blues. Nomes como Jackie Brenston, Jerry Lee Lewis, Johnny Cash, Jimmy Preston, Little Richard, Bill Haley, Chuck Berry e Elvis Presley são alguns dos ícones do rock mundial.

Mas, é sempre bom lembrar que as mulheres também foram importantes para o crescimento do gênero, apesar de muitas vezes esquecidas pela história. Podemos citar, por exemplo, o papel da revolucionária Sister Rosetta Tharpe, uma mulher negra, cuja composição “Strange Things Happening Every Day”, de 1944, é considerada a primeira canção de rock da história. Por isso, a artista é chamada de “Mãe do Rock”.

A fantástica Memphis Minnie, também negra e revolucionária, é reconhecida pelo gênero blues, mas a história relata que o germe do rock já aparecia em suas composições, como em “This is your last chance”, de 1941. E a consagrada e genial Aretha Franklin foi a primeira mulher a ter seu nome no Hall da Fama do Rock and Roll, em 1987. E não foi por acaso. A “Rainha do Soul” também transitou com maestria por outros gêneros musicais, incluindo o rock.

Em Belém, muitos espaços terão programação especial nesta quinta-feira para celebrar o rock. Será o momento de muitos artistas e bandas declararem (mais uma vez) a grande paixão pelo gênero. É o caso do músico Roosevelt Bala e da Banda Rock Way, que se apresentarão na festa roqueira da Assembleia Paraense, a partir das 20h, na sede campestre.

O baterista Michel Machado, da Rock Way, conta que sua relação com o rock começou ainda na adolescência, a partir dos 13 anos, quando assistia a clipes de grandes bandas na televisão. Desde então, o rock faz parte do seu dia a dia. “Representa basicamente tudo! Escuto nas horas de lazer, no trabalho, na academia, em qualquer lugar!”, ressalta.

Ele diz que gosta de descobrir coisas novas na cena do rock. “Estou sempre procurando algo novo para colocar no fone de ouvido. Basicamente, gosto muito de (rock) progressivo, como Dream Theater e afins.”. Junto com ele na banda estão o vocalista Denner Lima, o baixista Adonnys Lourenço, e o guitarrista Fernando Pontes.

No show da AP, eles apresentarão rock para todos os gostos. “De rock internacional ao nacional. Essa é uma das premissas da banda, então, vamos fazer de tudo pra tocar diferentes eras do rock em nosso repertório.”, destaca.

A outra atração da noite, o músico Roosevelt Bala, é roqueiro desde criança. Aos quatro anos, ouvia nas rádios um som que o arrebatou. “Me identificava com as músicas mais aceleradas, o chamado “Iê iê iê”, que depois foi denominado Rock ‘n’ Roll. A batida frenética da bateria, o som das guitarras me conquistou desde a infância. Aos 9 anos comprei meu primeiro LP, do Johnny Rivers, “Live at Wisky a Go”. Depois veio o Creedence, até hoje uma das (bandas) favoritas, e infindáveis outros.”

Para Roosevelt, tudo que envolve o rock é fascinante. “A atitude, as mensagens, a sonoridade pulsante, capazes de desencadear revoluções sociais e culturais..!”, enumera. Hoje, descreve o rock como amigo de todas as horas, uma espécie de extensão de seu corpo. E comemora o fato de ter escrito seu nome na história do gênero. “Sim, anos depois, eu escreveria meu nome na história do rock brazuca como pioneiro do heavy metal nacional, com meu trabalho na banda Stress, hoje conhecida nacional e internacionalmente.” .

Além de Creedence, Roosevelt cita como bandas favoritas os Beatles, Led Zeppelin, AC/DC, Iron Maiden e Judas Priest. “Meu estilo predileto é o Hard Rock, que tenha peso, mas com bastante melodia. Curto também baladas, country e blues. O heavy metal me agrada, desde que tenha boa harmonia e arranjos vocais marcantes.”, detalha.

No show da AP, o músico fará uma “viagem” pelas principais décadas do rock, contando a história do estilo através dos acordes e batidas dos instrumentos. “Teremos rock para todas as idades. De Stones a U2; de Pink Floyd a Pearl Jam; de Queen a SOAD; de The Doors a Iron Maiden. Uma noite completa! A celebração do Rock que todos esperam!”, promete. A festa também contará com o som da DJ Marina Morais.

E viva o Rock!

Créditos:
Iva Muniz / Norte Comunicação
Foto: Divulgação