FOLHAPRESS
Na tarde da última segunda-feira (23), o cantor Seu Jorge foi ao 28° Cartório do Jardim Paulista, em São Paulo, registrar o filho recém-nascido. O nome definido pelos pais era Samba, mas foi considerado inusitado demais, e seu uso não foi autorizado.
O bebê é fruto do casamento do ator e cantor com a massoterapeuta Karina Barbieri, que é sua terceira mulher. O casal anunciou a gravidez em agosto do ano passado -Seu Jorge já é pai de três meninas: Flor de Maria, 20, Maria Aimée, 19, e Luz Bella, 16.
Segundo a Band, após ter o pedido recusado, o cantor acionou os advogados a fim de tentar resolver a situação. A assessoria reportou que a família decidiu não se pronunciar sobre o assunto e a criança continua sem nome divulgado.
O casal já havia manifestado a vontade de nomear o filho de Samba em rede nacional, durante o programa Domingão com Huck (Globo). Na época, internautas se manifestaram sobre a coragem do cantor de dar um nome tão “criativo” ao filho. E foi justamente por isso que o cartório proibiu o registro.
Segundo o artigo 55 da lei federal nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, pode haver intervenção do oficial de registro em caso de nomes bizarros e que podem causar constrangimento. O escrivão pode questionar a opção do nome dada pelos pais e até mesmo apresentar alternativas ou se recusar a fazer o registro.
A grafia que abusa de Ys, Ws e Hs também pode ser questionada. Caso os pais não se conformem ou não concordem com a decisão do oficial, esta será submetida ao juiz competente.
Na internet, os fãs dividem opiniões sobre a possível escolha de nome. Alguns acham que a proibição é plausível e evita que a criança sofra no futuro. Já outros elogiam a ideia e brincam que Seu Jorge quer ser oficialmente o “pai do Samba”.