Ana Cora Lima e Gabriel Vaquer – Folhapress
Além das presenças estreladas, uma ausência chamou a atenção dos espectadores do Criança Esperança, na noite de segunda-feira (7). Renato Aragão, um dos criadores do programa, em 1986, e até hoje embaixador da Unicef, não participou da festa. Este foi o primeiro ano do evento fora dos Estúdios Globo por conta da pandemia e o humorista, ídolo de gerações por seu personagem Didi Mocó, de Os Trapalhões, ficou de fora.
Mas o que aconteceu? “Renato simplesmente não foi convidado pela Globo”, diz Lilian Aragão, mulher do ator, em entrevista à reportagem. “Ele participaria com o maior prazer, é um programa que ajudou a criar”. Segundo Lilian, Renato ficou “muito triste” por não ter sido lembrado nem ter recebido qualquer homenagem no programa. “Ele se dedicou ao Criança Esperança por quase trinta anos!”, lembra.
Lilian conta que o marido esperava ser chamado para uma participação no especial, ainda que fosse rapidamente, sem status de apresentador. “Ele ficou animado com os anúncios do programa. Achou que seria lembrado, mas não deram nem um telefonema”, afirmou.
O humorista chegou até a pintar os cabelos e as sobrancelhas para rejuvenescer o visual, com a esperança de aparecer novamente no projeto de que tanto gosta. Alguns produtores ponderaram que seria importante tentar convocá-lo, mas a ideia não vingou.
Neste ano, o Criança Esperança foi apresentado por Ivete Sangalo e Marcos Mion. A atração marcou 19 pontos de audiência na Grande São Paulo (cerca de 207 mil indivíduos). A direção do Criança Esperança deste ano foi de Mariano Boni, diretor de variedades da Globo, que cuida de atrações diárias, como o Encontro com Patrícia Poeta e Mais Você, comandado por Ana Maria Braga.
Procurada, a Globo não comentou o assunto até a última atualização desta reportagem.