Quando você vê alguém da sua idade partindo tão cedo, logo brota na mente a pergunta: será que a gente já viveu o suficiente para deixar uma marca, memórias, lembranças, um legado — ou algo parecido?
Neste domingo, 20, Dia do Amigo, Preta Gil nos deixou. Como cantora, não acumulou muitos hits, mas sempre demonstrou no vocal e no palco uma energia fora do comum, contagiante. Trazia no DNA ninguém menos que Gilberto Gil — o que dispensa maiores comentários. “Sinais de Fogo” foi seu maior sucesso, sem dúvida o mais empolgante, daqueles que fazem você pensar na letra e cantar, ainda que involuntariamente.
Além do sucesso artístico, Preta deu lições de perseverança e uma vontade de viver extraordinária. Isso nos faz refletir como é bom estar aqui, neste mundo. Aos 50 anos, partiu cedo, mas deixou várias lições. Uma delas foi justamente essa: a necessidade de lutar até o fim por um milagre, e viver intensamente cada minuto — errando, acertando, batendo na trave, mas tentando.
Viver é isso.
Siga em paz e descanse, Preta.
O tempo é rei!