A cantora Preta Gil morreu neste sábado (20), aos 50 anos, após uma intensa luta contra um câncer colorretal. A artista estava em tratamento nos Estados Unidos desde o agravamento do quadro clínico no primeiro semestre de 2024. A notícia foi confirmada pela família, que agradeceu o carinho dos fãs e amigos nas redes sociais.
Preta tinha uma relação próxima com o público paraense e já esteve várias vezes em Belém, onde viveu momentos de carinho, mas também enfrentou dificuldades. Em dezembro de 2017, perto do Natal, a cantora precisou ser hospitalizada na capital paraense por conta de um quadro de intoxicação alimentar. Na época, ela estava na cidade para se apresentar em um show que aconteceria no dia 22, mas precisou cancelar a participação por recomendação médica.
O cancelamento foi comunicado nas redes sociais da artista, que lamentou não conseguir subir ao palco. “Fui medicada, mas infelizmente, sem condições físicas de cantar hoje”, escreveu na ocasião. A internação aconteceu em um hospital particular de Belém, onde ela ficou em observação até receber alta.
Preta Gil era reconhecida pela entrega nos palcos, pela luta por causas sociais, especialmente relacionadas à diversidade e à saúde da mulher, e por sua presença marcante na música brasileira. Filha de Gilberto Gil, ela construiu uma carreira sólida no entretenimento, com hits que marcaram gerações.
O falecimento da cantora neste sábado, 20, gerou comoção em todo o país. Artistas, fãs e amigos prestaram homenagens nas redes sociais, lembrando não só da artista, mas também da mulher forte e inspiradora que foi até o fim da vida.