ENTENDA A CONFUSÃO

O pesadelo de Peninha: Cantor de 'Sonhos' vive drama por culpa de xará

Em meio à repercussão, o cantor Peninha precisou ir a público para esclarecer que não era ele o autor das críticas.

Peninha, o cantor
Peninha, o cantor

O escritor Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, publicou uma retratação após causar polêmica ao ironizar uma suposta morte do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk. O episódio gerou uma onda de críticas, o cancelamento de eventos e uma curiosa confusão com seu xará, o cantor e compositor Peninha, autor do clássico “Sonhos”.

A controvérsia começou quando o escritor comentou a notícia (não confirmada e falsa) da morte de Kirk: “Mataram o Charlie Kirk. Ai, coitado, tomou um tiro, não sei se na cara. Tem duas filhas pequenas, que bom pra elas, né?”. A declaração viralizou e provocou forte reação negativa nas redes sociais.

Em meio à repercussão, o cantor Peninha precisou ir a público para esclarecer que não era ele o autor das críticas. “O pessoal está me confundindo com o Peninha que comemorou a morte do aliado do Trump. Não sou eu. Eu sou o Peninha da música”, postou o artista. O escritor, por sua vez, também defendeu o músico: “Pobre Peninha do bem! Sofrendo ataques em nome do falso Peninha!”.

Após a repercussão negativa, Eduardo Bueno admitiu ter passado do limite. “Os deslizes e excessos eventualmente nos incitam e empurram, e não restam dúvidas que cometi. Estou aqui para fazer uma retratação”, afirmou.

Repercussão e Críticas

Apesar do pedido de desculpas, Bueno manteve suas críticas a lideranças conservadoras e atribuiu a polêmica a um “movimento orquestrado por parlamentares da extrema direita” para criar uma “cortina de fumaça”. Ele reiterou seu desprezo por figuras como Donald Trump e o próprio Charlie Kirk, afirmando que “o mundo sem a presença de certas pessoas […] fica melhor”.

Como consequência do episódio, empresas e parceiros comerciais se afastaram do escritor. Seu podcast foi suspenso e eventos foram cancelados, em parte devido à pressão de grupos e parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG).

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.