O mundo da dublagem perdeu nesta segunda-feira (25) uma de suas vozes mais reconhecíveis e queridas. Flávio Back, ator e dublador, faleceu aos 52 anos no Hospital Casa de Portugal, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações da diabetes, após um quadro de celulite bacteriana. A notícia foi confirmada pela Associação Brasileira de Dubladores, deixando fãs e colegas consternados com a partida de um artista que marcou gerações com seu talento.
Legado e Versatilidade de Flávio Back
Back foi responsável por dar vida, no Brasil, a personagens que atravessaram décadas de popularidade. Em “Chapolin”, emprestou sua voz a Carlos Villagrán, especialmente no inesquecível vilão Quase Nada, figura lembrada com carinho pelos fãs da obra de Roberto Gómez Bolaños. Mas seu trabalho ultrapassou os limites da nostalgia e alcançou produções contemporâneas de grande impacto, como Ted Lasso, onde dublou Leslie Higgins, e Game of Thrones, interpretando Loras Tyrell e outros personagens ao longo da série.
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Versátil, Flávio também foi o detetive Charles Boyle em “Brooklyn Nine-Nine” e o irreverente Emcee em “Emily em Paris”. Seu talento não se restringiu às produções em live-action: esteve presente no universo das animações, com papéis em “Ben 10”, “Os Jovens Titãs” e “A Hora da Aventura”. Em cada trabalho, Back imprimiu uma marca pessoal, equilibrando emoção e humor, características que o tornaram uma referência na dublagem brasileira.
