Nick Carter, integrante da icônica boyband Backstreet Boys, está no centro de uma controvérsia que abalou o mundo do entretenimento. Recentemente, ele foi acusado de abuso sexual por várias mulheres, incluindo alegações de que transmitiu infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) a uma delas, resultando em sérios problemas de saúde. As acusações, que surgiram em um contexto de crescente conscientização sobre abuso sexual na indústria do entretenimento, levantam questões sobre a responsabilidade de figuras públicas e a proteção das vítimas.
O Backstreet Boys, formado em 1993, é um dos grupos mais reconhecidos da música pop, com sucessos que marcaram gerações, como “I Want It That Way” e “Everybody”. Apesar de sua fama e legado, a banda não está imune a polêmicas. As recentes alegações contra Nick Carter não apenas mancham sua imagem, mas também trazem à tona discussões sobre o comportamento de artistas e a cultura de silêncio que muitas vezes envolve casos de abuso.
Acusações de abuso sexual
As acusações contra Nick Carter não são novas, mas ganharam nova atenção após serem mencionadas na série documental “Nick e Aaron Carter: A Queda dos Ídolos”, da HBO Max. Três mulheres, incluindo Melissa Schuman, ex-integrante do grupo feminino Dream, e Shannon Ruth, alegaram que Carter as agrediu sexualmente no início dos anos 2000. Shannon, por exemplo, entrou com uma ação civil em 2022, afirmando que foi estuprada por Carter em 2001, quando tinha apenas 17 anos, após um show em Tacoma, Washington.
Além de Shannon, Melissa também fez uma denúncia em 2017, enquanto Ashley Repp apresentou sua queixa em agosto de 2023, alegando que Carter a agrediu três vezes na Flórida em 2003, quando ela tinha 15 anos e ele 23. Após essas alegações, Nick Carter processou as três mulheres por difamação, com seus advogados descrevendo as acusações como “revoltantes”.
Transmissão de ists e suas consequências
Em um desenvolvimento mais recente, uma mulher chamada Laura Penly acusou Nick Carter de ter transmitido ISTs a ela durante um relacionamento que ocorreu entre 2004 e 2005, quando ela tinha cerca de 19 anos. Laura alegou que, após algumas relações consensuais, Carter se recusou a usar preservativo, afirmando estar “limpo” de doenças. Como resultado, Laura desenvolveu câncer no colo do útero, uma condição que ela atribui diretamente aos abusos sofridos.
Essas alegações são particularmente preocupantes, pois ressaltam a importância da saúde sexual e do consentimento nas relações. A transmissão de ISTs é uma questão séria que pode ter consequências devastadoras para a saúde das vítimas. A situação de Laura Penly destaca a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a responsabilidade dos parceiros em manter práticas sexuais seguras.
A resposta de nick carter
Em resposta às alegações, os advogados de Nick Carter negaram as acusações, afirmando que ele não se lembra de ter conhecido Laura Penly e que nunca teve qualquer relação romântica ou sexual com ela. Essa defesa, no entanto, não apaga o impacto que essas alegações têm sobre sua carreira e a imagem do Backstreet Boys.
O grupo, que recentemente se apresentou em eventos como o The Town em São Paulo, enfrenta agora um dilema: como continuar sua trajetória musical em meio a essas controvérsias? O futuro do Backstreet Boys pode depender de como a banda e seus membros lidam com essas alegações e a percepção pública que delas resulta.