Entretenimento

Melhor da Tarde mostrou as riquezas do Estado do Pará

A tarde desta terça-feira, 15, está sendo marcada pelo clima de festa e alegria conduzida por Cátia Fonseca, apresentadora do programa de variedades "Melhor da Tarde", da Band, ao vivo da Estação das Docas.  FOTOS: IRENE ALMEIDA
A tarde desta terça-feira, 15, está sendo marcada pelo clima de festa e alegria conduzida por Cátia Fonseca, apresentadora do programa de variedades "Melhor da Tarde", da Band, ao vivo da Estação das Docas.  FOTOS: IRENE ALMEIDA
Público lotou a Estação das Docas para acompanhar a exibição do programa comandado pela apresentadora Catia Fonseca. FOTOS: IRENE ALMEIDA

Wal Sarges

 

O terceiro dia de transmissão ao vivo do programa Melhor da Tarde, da Band, e transmitido pela RBA TV, já pode ser considerado o dia em que a Estação das Docas se rendeu à música de aparelhagem. As mixagens do DJ Tapó de Belém agitaram a multidão que se formou para acompanhar a exibição ao vivo do vespertino. Comandado pela carismática Catia Fonseca ao lado de Alex Sampaio e Rafael Pessina, o programa mostrou, durante esses três dias, as riquezas culturais do estado, em um especial do Círio de Nazaré. Hoje (13), e amanhã (14), o programa ainda exibirá matérias gravadas pela equipe no Ver-o-Peso, no Mercado do Peixe, na Ilha do Combu, além de outros lugares do estado.

Ontem, a apresentadora encerrou o programa com o coro da música “Nossa Senhora” entoado pela cantora Viviane Batidão e os pedidos de bênçãos à Virgem Maria. No final, mais uma vez, Catia Fonseca foi solícita com um numeroso grupo que se formou para ver o programa. Ela atendeu a cada um com um sorriso, uma foto e uma boa prosa, como ela diz. “Desde o momento em que eu pisei em Belém do Pará, eu só tive momentos incríveis, emocionantes, de amor e dedicação. Esses dias aqui com o programa ao vivo concretizaram os nossos sonhos porque é isso que a gente quer fazer com o “Melhor da Tarde”, desde que entramos na Band”, afirmou a apresentadora.

Com muitos presentes recebidos, Catia Fonseca diz que levará muitas experiências da capital paraense. “Eu vou levar tudo de Belém do Pará (risos). Muita gente sabe que eu gosto de bombom e que eu gosto muito de comer, mas não é só comer em si, eu acredito mais na energia que vem com as coisas, mesmo que a pessoa compre algo para presentear. Quando a pessoa diz que vai fazer algo para me dar, ela vai colocando amor naquilo, então, o que me cativa é saber dessa doação das pessoas e isso me alimenta todos os dias”, ressaltou.

Segundo ela, a pandemia deu uma travada nas pessoas e nos provocou uma reflexão. “Ela nos fez fazer um balanço do que é importante pra gente. Incrível que a gente sempre quis vir para Belém, desde que entramos na Band, mas nunca dava certo, só agora, na hora de Deus, no Círio de Nazaré, porque tinha de ser especial. Depois de dois anos de pandemia, a gente viu quase 3 milhões de pessoas aqui e sentiu a energia de todo paraense. Receber tanto amor, carinho e gratidão, não teve preço. Sinto-me mais que honrada. Agora já sei o porquê de quando você vive o Círio, você tem de vir sempre, que é o que vai acontecer com a gente também. Me aguardem”, convocou a apresentadora.

 

ESPECIAL

O programa especial de Círio contou com a produção de reportagens feitas por quatro repórteres da RBATV, Wellington Júnior, que falou sobre o açaí, Marcos Aleixo, que reportou o traslado para Ananindeua, Sancha Luna que acompanhou o Círio Fluvial e teve ainda uma matéria de Carol Bambo sobre o Arraial do Pavulagem. O especial contou ainda com a participação do repórter cinematográfico Lucas Rafael, que fez as matérias com o repórter Wellington Júnior e trabalhou no link ao vivo do programa na Estação das Docas. Houve também entradas do jornalista Alex Sampaio e do artista Rafael Pessina, que integram o elenco do “Melhor da Tarde”.

O diretor do programa, Rodrigo Riccó, marido da apresentadora, disse que é difícil falar o que representou essa experiência em Belém. “Foi emocionante demais, incrível, maravilhoso e muito mais do que a gente esperava. O que é essa Estação das Docas, o que é esse povo?”, disse o diretor. “A impressão que tivemos foi multiplicada por mil. Isso aqui é indescritível. Isso que a gente fez aqui, só dá para fazer daqui. Ano que vem, a gente vai mexer o mundo para retornarmos”, afirmou Rodrigo Riccó, acrescentando que ainda há matérias que serão exibidas sobre Belém até o final do ano.

Na culinária, o chef paraense que participou do programa “Mestres do Sabor” Leonardo Modesto apresentou o arroz caldoso de pirarucu no tucupi defumado e jambu e uma poqueca de filhote [preparação envolvida em folha] com chicória do Pará, Arubé e farofa de Caranguejo com castanha-do-pará. “Eu levei três receitas, duas prontas e uma pra finalizar na hora por conta do tempo. Falei do tucupi e de técnicas da nossa cultura alimentar, que é o que eu gosto de falar. Essa é mais uma oportunidade para mostrar isso tudo, por mais que seja repetitivo para gente, para o resto do Brasil sempre tem possibilidade de alcançar novas pessoas” disse o chef.

Leonardo Modesto destacou a importância de disseminar ainda mais a nossa cultura alimentar. “A maioria não sabe o que é arubé, que é um molho a base de tucupi e mandioca fermentada. A gente tem outras coisas com a mesma sonoridade, o caribé, o chibé e o arubé. Um se come frio, o segundo revigora quem está doente e o arubé é um molho que se compara à mostarda, mas como a Catia falou é muito melhor”, revelou.