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Ludmilla rebate acusação de intolerância religiosa no Coachella

A cantora Ludmilla pode não subir ao palco do Rock in Rio às 19h desta sexta-feira (13), o primeiro dos sete dias da edição deste ano do festival Foto: Reprodução/Instagram
A cantora Ludmilla pode não subir ao palco do Rock in Rio às 19h desta sexta-feira (13), o primeiro dos sete dias da edição deste ano do festival Foto: Reprodução/Instagram

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A apresentação de Ludmilla no Coachella, nos EUA, neste domingo (21), deu o que falar. Mas não por conta da música. Em determinado momento da apresentação, a artista brasileira exibiu num telão a seguinte frase: “Só Jesus expulsa o Tranca Rua das pessoas”.
Rapidamente, o momento viralizou. Muitas pessoas a tem acusado de intolerância religiosa. A expressão supostamente se refere a uma falange ou agrupamento de Exus, entidades espirituais das religiões Umbanda e Candomblé.
Pelas redes sociais, fãs ficaram bravos. “Intolerância religiosa é um pilar que afeta muita gente, principalmente nas comunidades, e você reforçar esse viés num espaço de visibilidade internacional não foi legal. Associar entidades de matriz africana ao mal foi feio e desrespeitoso”, disse um seguidor. “É tão difícil assim admitir que errou e pedir desculpas?”, indagou outra seguidora.
Pelo X (antigo Twitter), Ludmilla se defendeu e negou que tenha atacado qualquer religião. “Quando eu disse que vocês teriam que se esforçar para falar mal de mim, eu não achei que iriam tão longe”, começou.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Tiraram do contexto uma das imagens do vídeo do telão do show Rainha da Favela, que traz diversos registros de espaços e realidades que eu cresci e vivi por muitos anos, querendo reescrever o significado dele, e me colocando em uma posição que é completamente contrária à minha”, emendou.
Em outro trecho do desabafo, Ludmilla pede que parem de fazer críticas infundadas. “Não me coloquem nesse lugar, vocês sabem quem eu sou e de onde eu vim. Não tentem limitar para onde eu vou. Respeito todas as pessoas como elas são, independentemente de qualquer fé, raça, gênero, sexualidade ou qualquer particularidade que as façam únicas.”