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Justiça mantém Nego Di em penitenciária do RS

Nego Di vai continuar preso
Nego Di vai continuar preso

 

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O influenciador Nego Di segue preso na Penitenciária Estadual de Canoas (RS) após ter perdido de revogação de prisão preventiva negado.
Justiça considerou que a defesa do ex-BBB não apresentou novos argumentos “capazes de afastar os fundamentos considerados pelo Juízo, no decreto prisional”. Defesa já havia tentado habeas corpus, que também foi negado anteriormente.

A negação do pedido de liberdade foi tomada na última sexta-feira (26). Quem assinou a decisão é Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, Patrícia Pereira Krebs Tonet.

ENTENDA
Anderson Boneti, sócio de Nego Di, foi preso pela Polícia Civil, na segunda-feira (22), na cidade de Bombinhas, litoral de Santa Catarina. O humorista e ex-BBB está preso desde o dia 14 de julho.

O empresário e influenciador são acusados de terem aplicado golpe em mais de 300 pessoas, causando prejuízo de R$ 5 milhões aos consumidores da loja virtual Tadezueira. Segundo a polícia, os mandados de prisões preventivas foram expedidos diante da possibilidade de fuga. Dentre os crimes, estão: estelionato, lavagem de dinheiro, fraude tributária e rifa eletrônica.

No esquema criminoso, Boneti tinha a expertise digital e era responsável pelo funcionamento do site, enquanto Nego Di utilizava a sua imagem de figura pública. Agora entraremos numa segunda fase da investigação, com verificação de valores que entraram na conta e se há crimes de lavagem de dinheiro. Delegado Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil gaúcha.

O golpe consistia na venda de produtos por meio de uma loja virtual, de acordo com a Polícia Civil do RS. A investigação apontou que os produtos nunca foram entregues.
Os valores somam R$ 5 milhões. “Várias pessoas humildes foram vítimas dessa farsa. São pessoas humildes, que utilizam do seu trabalho, dinheiro, para fazerem a compra desse produto e acabam não recebendo”, declarou o delegado titular da 1ª DP de Canoas Marco Guns, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em coletiva.