ATAQUES RACISTAS

Jojo Todynho expõe ataques racista após assumir posicionamento político

Jojo Todynho, 28, se manifestou nas redes sociais contra os comentários racistas que recebe desde que assumiu seu posicionamento político.

Jojo Todynho, 28, se manifestou nas redes sociais contra os comentários racistas que recebe desde que assumiu seu posicionamento político.
Reprodução

Jojo Todynho, 28, se manifestou nas redes sociais contra os comentários racistas que recebe desde que assumiu seu posicionamento político.

Na noite desta terça-feira (29), a influenciadora publicou em seu perfil do Instagram dois prints de ataques contra ela, no qual um deles criticava diretamente ela ser de direita. “Sou mulher, sou preta. E como se não bastasse o peso histórico que carregamos nos ombros todos os dias apenas por existirmos, ainda me vejo obrigada a lidar com o preconceito por pensar diferente, por expressar livremente minhas convicções políticas”, começou escrevendo na legenda.

Estudante de direito, a influenciadora ainda recordou que todos tem o direito de ter uma opinião. “O que deveria ser um direito garantido a todos o de opinar, o de se posicionar torna-se motivo de ataque quando vem de mim”.

Não é aceitável, nem nunca será, que o racismo continue sendo mascarado de discurso político ou que me reduzam à cor da minha pele como se isso fosse sinônimo de obrigação ideológica. Eu não devo explicações por pensar com a minha própria cabeça. Minha identidade não está à venda, nem é terreno para julgamento.

Posicionamento Político e Identidade

Jojo ainda reforçou que sua identidade não deve ser atrelada a nenhuma ideologia política. “Ser mulher preta de direita não me faz menos preta, não me tira vivência, não apaga minha luta, muito menos silencia minha voz. Ao contrário: reforça que sou livre. Livre para pensar, para discordar, para ocupar todos os espaços inclusive os que disseram não serem feitos para mim”.

A influenciadora finalizou falando sobre atos antirracistas. “Repudio com veemência o racismo travestido de militância seletiva. A verdadeira luta antirracista é aquela que respeita o indivíduo e sua liberdade de ser quem é. E enquanto tentarem me calar, saibam: só estarão provando o quanto a minha existência incomoda — e o quanto ela é necessária”, escreveu.