Joana Prado, ex-modelo, ex-Feiticeira e empresária, fez declarações polêmicas sobre o carnaval, descrevendo-o como uma “invocação a demônios”. Essas afirmações foram feitas em um vídeo no Instagram. No vídeo, seu marido, Vitor Belfort, também expressou opiniões sobre o carnaval, relacionando-o a desejos carnais e práticas espirituais negativas.
Belfort declarou: “O maior inimigo do homem é a própria carne (…) e o Carnaval festeja esses desejos, envolve muito a cultura da macumba, envolve uma cultura espírita, então, não é um lugar que pode misturar”. Prado acrescentou: “Se você falar com qualquer pessoa que organiza o Carnaval, eles vão te contar toda a história. Existe ali um culto aos orixás, uma consagração a deuses, onde a invocação a demônios mesmo acontece. Uma festa toda voltada para a carne”.
As declarações geraram ampla discussão nas redes sociais, com críticas apontando para a hipocrisia, dada a história de Prado como figura pública associada a símbolos de sensualidade e sua participação em festividades carnavalescas. Além disso, as falas foram criticadas por perpetuarem estereótipos e preconceitos contra religiões de matrizes africanas. Astrid Fontenelle, apresentadora, foi uma das vozes contra as declarações de Prado. Fontenelle expressou: “Santa ignorância. Laroyé! E viva a Playboy! Desculpa, Joana, mas se você se acha pecadora (eu não acho), se curse! Tá liberada pra seguir a religião que quiser. E eu a minha. E cada um com a sua! Intolerância religiosa, num discurso desses, é crime”.