TANNER MARTIN

Influencer que tratava câncer morre aos 30, um mês após nascimento da filha

Morreu nesta quarta-feira (25) aos 30 anos o influenciador americano Tanner Martin, que se tornou conhecido nas redes sociais ao documentar seu tratamento de câncer terminal.

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REPRODUÇÃO
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Morreu nesta quarta-feira (25) aos 30 anos o influenciador americano Tanner Martin, que se tornou conhecido nas redes sociais ao documentar seu tratamento de câncer terminal.
Esposa de Martin, Shay Wright, anunciou sua morte no Instagram. A informação veio acompanhado de um vídeo em com imagens de Martin.

Em uma das últimas imagens, ele agradece aos seguidores pelo apoio nos últimos meses. “Em primeiro lugar, quero agradecer por todo o amor e apoio que você mostrou a mim e à minha pequena família”, disse Martin, sentado ao lado da filha recém-nascida do casal, AmyLou.

No vídeo, Tanner pede aos seguidores que façam doações para ajudar esposa a criar a filha sozinha. “O GoFundMe [plataforma usada na arredadação] é para ajudar a substituir o que eu poderia fazer”, explicou. O valor estipulado, de US$ 245 mil (R$ 1,3 milhão), foi calculado para ajudar a manter a criança até os 22 anos. Na noite desta quarta-feira (25), o financiamento havia atingido 95% da meta.

Tanner Martin recebeu diagnóstico de câncer de cólon terminal em novembro de 2020, aos 25 anos. Em fevereiro de 2023, foi informado pelos médicos que ele tinha de dois a cinco anos de estimativa de vida, segundo o casal disse à People em outubro de 2024.

Em meio ao tratamento, casal anunciou em novembro do ano passado que estava esperando o primeiro bebê. “O câncer tirou muito de nós”, escreveu o casal em um texto compartilhado no TikTok. “Tentamos a fertilização in vitro e planejamos ter um bebê, mas a sepse e o progresso do câncer nos impediram. Até agora”, dizia o vídeo.

A partir daí, principal objetivo de Martin foi ver a filha nascer. Deu certo: em 15 de maio deste ano, nasceu AmyLou. “O pai dela conseguiu”, disse a esposa, Shay Wright, no Instagram.
Em 21 de junho, Martin decidiu entrar em uma clínica de cuidados paliativos. O objetivo foi “administrar melhor sua dor e desconforto” em seus últimos dias de vida.

*Texto de MÁRCIO PADRÃO