Wal Sarges
Yara é o nome da personagem de um jogo voltado para o público infanto-juvenil que tem o intuito de despertar o amor das crianças pela região amazônica. “Yara: Guardiã da Amazônia” foi lançado neste mês e tem a incrível missão de preservar a floresta por meio da conscientização, fazendo os jogadores refletirem sobre as queimadas frequentes, a seca e todos os males que têm acontecido em maior intensidade nos últimos anos. O jogo está disponível para download e pode ser feito pela loja de aplicativos do Google, Play Store.
O jogo é voltado principalmente para o público infanto-juvenil, mas é adequado para todas as idades. Os jogadores serão desafiados com perguntas e respostas sobre a realidade e curiosidades da Amazônia, permitindo que avancem nas fases do jogo enquanto aprendem sobre a cultura popular paraense. É uma maneira lúdica de disseminar conhecimento e criar uma conexão mais profunda com a região.
O jogo tem Alter do Chão como cenário de preservação. “A criança, no caso, o jogador vai selecionando as figuras, lê a pergunta e seleciona a figura correta, e com isso ele vai aprendendo mais sobre a cultura do Norte. No final, ele resgata o Muiraquitã, que é o símbolo da floresta daqui da região do Tapajós e devolve para os povos indígenas”, descreve Yara Dolzany, idealizadora e ilustradora do game.
Yara acredita que temos que incentivar a ideia da preservação da Amazônia no inconsciente das pessoas, desde que sejam pequenas porque temos que proteger nossa fauna, nossa flora, que é o que a gente tem de mais valioso. “A gente quis fazer esse jogo bem dinâmico, bem intuitivo, as crianças podem aprender sobre geografia, sobre a cultura do Norte, sobre preservação e várias coisas, tanto que algumas escolas aqui demonstraram bastante interesse em trabalhar com o game em sala de aula”, conta.
Yara Dolzany conta que a ideia era criar um personagem lúdico e presente na memória amazônida. “Yara é uma sereia criança, que tem entre 4 a 7 anos de idade. Ela usa um brinco de pena, tem uma pintura indígena tapajoara no braço esquerdo e a cauda dela foi inspirada nas cores do peixe pirarucu, que é bem comum nas águas doces da Amazônia. Ela tem cores e nuances de verde, cinza e magenta. É um projeto muito gratificante de fazer e colocar Alter do Chão como cenário do jogo, que é o foco de preservação, tanto no game, quanto na vida real”, detalha.
A profissional trabalha com ilustração, pintura, além de ser tatuadora. Ela conta que em suas artes sempre divulga o estado do Pará, principalmente, o Tapajós. O projeto foi premiado no edital da Fundação Cultural do Pará (FCP) de Incentivo à Arte e à Cultura.
“O jogo surgiu com a ideia de divulgar a região Oeste do Pará, então abraçamos todas as formas que encontramos de fazer isso. Surgiu o edital de incentivo à arte da FCP e nós inscrevemos o projeto, mas queria fazer uma coisa diferenciada, envolvendo jogos. É um trabalho um pouco difícil, bem minucioso, envolve vários profissionais de diversas áreas, mas ele é de uso simples”, explica a ilustradora.
VAMOS JOGAR?
Yara: Guardiã da Amazônia
O jogo estimula de forma educativa a proteção das florestas
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