O terceiro bloco de capítulos da novela “Todas as Flores” (Globoplay) já está disponível no catálogo e é marcado pela festa de centenário da loja Rhodes & Co. Tailleur. A trilha sonora do evento fica por conta do pagode de Oberdan (Douglas Silva), Jussara (Mary Sheyla) e Celinho (Leonardo Lima Carvalho) e do samba do bloco de carnaval Filhos da Gamboa, orquestrado pelo mestre de bateria Seu Darci (Xande de Pilares).
A noite, que já teria motivos suficientes para ser marcante, se tornará inesquecível também pelo acerto de contas que Raulzito (Nilton Bicudo) e Guiomar (Ana Beatriz Nogueira) planejam colocar em prática.
Raulzito, que já descobriu que Patsy (Suzy Rêgo) está contando os dias para sua morte e para receber sua herança, resolve levar Mauritânia (Thalita Carauta) como sua acompanhante e desmascarar a esposa diante dos convidados. “Já sabemos que rosas têm espinhos, agora vamos às raízes neste terceiro bloco. É hora de tocar fogo no parquinho e uma coisa é bem certa: a vida corre”, afirma o ator Nilton Bicudo.
Já Guiomar está determinada a confrontar Humberto (Fabio Assunção) e Zoé (Regina Casé) e flagra o casal de amantes juntos. “A Guiomar, a meu ver, mantém a coerência dela o tempo todo. Ela vai até onde pode e até onde permite ir. Por maior que seja a inteligência de uma pessoa, se a índole dela é boa ela não consegue supor o que uma pessoa de má índole é capaz de fazer. Esse embate entre pessoas de mundos tão diferentes está ali. E também o amor absoluto pela vida, pelas coisas boas, pelo filho e até pelo marido, que ainda que ela não queira, existe”, destaca Ana Beatriz Nogueira.
A atriz adianta que são sequências de muita emoção. “Nas gravações, estávamos entre amigos e me lembro que foi um dia inteiro de muita cumplicidade, respeito e amizade entre nós. Tenho a melhor lembrança como atriz e como equipe por fazer parte de um trabalho tão bonito”, finaliza.
“MATANÇA”
Recentemente, o autor João Emanuel Carneiro revelou ter “assassinado” oito personagens quando soube que “Todas as Flores” não iria mais substituir “Pantanal” na faixa das 21h da Globo, como estava previsto desde o final do ano passado.
O autor ainda teve de cortar quase metade dos capítulos previstos para produção, que ainda tinha o nome provisório de “Olho por Olho”. Ao migrar da TV aberta para o Globoplay, a história passou de 150 para 85 capítulos.
Ele diz ter gostado da mudança para o streaming. “Por duas razões: primeiro porque significou um desafio para mim. Uma coisa nova. Segundo por ter menos capítulos. Sempre achei 180 um número exagerado”, justifica o autor que diz ter mudado um pouco a história.
*com TV Globo e Folhapress