A modelo Any Awuada, uma das convidadas da polêmica festa organizada por Neymar em Araçoiaba da Serra, no interior de São Paulo, compartilhou detalhes inéditos sobre o evento durante sua participação no podcast Link Vip, apresentado por Bruno Tálamo e Gizelly Bicalho. Em entrevista, ela afirmou que o jogador optou por não usar preservativo durante as relações sexuais e mencionou um método alternativo de proteção.
“Não (usou camisinha), eu cogitei colocar, como qualquer outra pessoa, mas a outra menina sequer cogitou. Ele falou que não: ‘Estou com isso aqui’, que era um adesivo. Não sei se era um anticoncepcional masculino ou algo para evitar ISTs”, declarou Any Awuada.
Ausência de exames médicos e uso de drogas
Além da ausência de preservativos, Any revelou que as modelos presentes na festa não foram submetidas a exames médicos ou qualquer tipo de controle para prevenir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Ela também mencionou o uso de drogas entre os convidados, mas destacou que não viu Neymar consumindo substâncias ilícitas.
As declarações da modelo reacenderam debates sobre práticas seguras e a responsabilidade de celebridades em eventos privados, especialmente quando envolvem questões de saúde e segurança.
O adesivo contraceptivo existe?
A menção a um “adesivo” como método contraceptivo ou de prevenção a ISTs levantou dúvidas, já que não há no mercado brasileiro nenhum produto desse tipo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, os únicos métodos contraceptivos masculinos reconhecidos no Brasil são o uso de preservativos e a vasectomia.
Nos Estados Unidos, pesquisas sobre um gel contraceptivo para homens estão em andamento, mas o produto ainda não foi aprovado para comercialização. Especialistas alertam que métodos alternativos não substituem o uso de preservativos, que são essenciais para prevenir ISTs.
No Brasil, além das camisinhas, há medicamentos como a profilaxia pré-exposição (PrEP), que reduz o risco de transmissão do HIV, mas não protege contra outras infecções. Adesivos com essa finalidade não são reconhecidos pelas autoridades de saúde.