Entretenimento

Cavalos de Lúcia Veríssimo estão sem comida após incêndio

Lúcia também precisou ir para o oxigênio após inalar a fumaça. Foto: Instagram
Lúcia também precisou ir para o oxigênio após inalar a fumaça. Foto: Instagram

UOL/Folhapress

Após os bombeiros controlarem o incêndio que afetou a fazenda de Lúcia Veríssimo neste fim de semana, a atriz lida com um novo problema: a alimentação de seus cavalos.

O pasto foi a área mais afetada. Em entrevista ao Gshow, Lúcia explicou que usa somente o capim coast-cross, que é o único que se mantém verde durante o período de seca que se inicia agora. O cultivo demora anos: “Só pode ser semeado entre setembro e novembro, para florescer no próximo ano. Os meus já estavam sólidos, porque eram de muitos anos. E foi totalmente queimado”.

Após o incêndio, a qualidade da alimentação dos cavalos está em jogo. “É o principal alimento do cavalo. Agora, começa a seca e não tem verde. E o único que fica verde na seca é o coast-cross. Vou ter que mantê-los na ração muito mais do que o normal, o que é um gasto muito maior, e não é ideal que o cavalo coma só ração. O verde é a base da alimentação, a ração é apenas um complemento. Então, estou desde ontem pensando como vou resolver”, contou a atriz.

Apesar do estresse e prejuízo, ela não pretende fazer um boletim de ocorrência. “Isso acontece habitualmente. As pessoas não têm respeito. Não (fiz o B.O.), não adianta. Ainda estou viva, tenho que estar feliz por estar viva. Aqui, a situação é grave”.

Os bombeiros se deslocaram por 3h para atender a ocorrência. O município de Chiador (MG), onde Lúcia mora, não tem corpo de bombeiros. Ela elogiou a atuação dos bombeiros de Juiz de Fora:

“Eles podiam ter jogado a toalha, porque a situação era muito feia. É uma floresta virgem, com árvores de 25 a 30 metros. Quando pega fogo, são labaredas, do tamanho delas. Eles foram verdadeiros heróis”, disse Lúcia Veríssimo.

 

ENTENDA O CASO

A atriz Lúcia Veríssimo relatou que um incêndio de grandes proporções atingiu sua fazenda, em Minas Gerais. De acordo com ela, o fogo foi causado por uma guimba de cigarro jogada na mata seca por um grupo que invadiu a propriedade.

Nas redes sociais, ela compartilhou um vídeo com fotos e registros do ocorrido. Ela explica que 45% da área da fazenda é mata e que proíbe a entrada para caça e pesca no local. Veríssimo foi atendida pelo Corpo de Bombeiros de Juiz de Fora. Ela afirma ter recebido atendimento médico devido à exposição à fumaça e ao calor. “Fiquei no oxigênio, meu esôfago está todo machucado”, disse.