SAÚDE

Cantor Netinho anuncia transplante de medula óssea

Netinho, 58, anunciou nesta sexta-feira (11) que irá passar por um transplante de medula óssea após finalizar as sessões de quimioterapia

Netinho, 58, anunciou nesta sexta-feira (11) que irá passar por um transplante de medula óssea após finalizar as sessões de quimioterapia
Netinho, 58, anunciou nesta sexta-feira (11) que irá passar por um transplante de medula óssea após finalizar as sessões de quimioterapia Crédito: Reprodução

O cantor Netinho, 58, anunciou nesta sexta-feira (11) que irá passar por um transplante de medula óssea após finalizar as sessões de quimioterapia, como parte do tratamento de um câncer no sistema linfático. O intérprete de “Mila” e “Preciso de Você” revelou o diagnóstico da doença em seu site oficial, no dia 22 de março, por meio da divulgação de um boletim médico.

Internado em um hospital em Salvador, Bahia, ele gravou um vídeo para os fãs detalhando o tratamento. “Estou terminando a segunda fase da minha quimioterapia. Serão seis no total e, ao final, haverá um transplante de medula. Sem doador — um transplante de mim para mim mesmo. Vou passar por todas as fases. Está tudo indo muito bem. Vamos que vamos”, contou Netinho.

Transplante de Medula Óssea

O transplante de medula óssea é um procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mieloma múltiplo. O procedimento consiste na substituição da medula óssea doente ou comprometida por uma medula saudável.

O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente — como no caso citado pelo cantor Netinho. Já no transplante alogênico, a medula é proveniente de um doador compatível.

Em 25 de fevereiro, Netinho havia sido internado no mesmo hospital Aliança, na capital baiana, após relatar fortes dores nas costas e dificuldade para andar. O baiano chegou a cancelar a agenda de shows do Carnaval. Depois de vários exames, ele recebeu o diagnóstico.

ANA CORA LIMA