SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A aproximação entre fadas e gnomos nos últimos dias do BBB 24 intriga Davi. Segundo o baiano, é estranho os finalistas dos dois grupos celebrarem juntos depois de confusões que marcaram a temporada. “Eu não entendo”, disse o jovem para Alane.
Os dois amigos conversaram na parte externa da casa durante a manhã desta terça-feira (2), após passarem a noite acordados.
“Estou psicologicamente cansado. O processo que passei aqui me esgotou. Não consigo enxergar [como os outros] isso de ‘o jogo está acabando, está tudo bem’. Ainda tem gente para lutar. Claro que da porta para fora acabou, mas eu penso assim”, desabafou Davi.
Dos participantes que ainda estão no reality, só Isabelle testemunhou o baiano quase apertar o botão de desistência.
Mesmo sem ver o dia fatídico, Alane admitiu na conversa que seu amigo encarou dificuldades. “Dessa casa, você foi o que mais sofreu”, afirmou. A declaração da sister tem um peso.
Ela foi a pessoa que mais vezes foi ao paredão, seis até agora. Protagonizou dois embates na edição, um contra Alane e outro contra Juninho, e desmaiou nos braços de Nizam durante a “Treta do Espelho”.
Ex-participantes, ganhadores de outros anos e até o público perceberam que o jovem foi alvo de perseguições.
A proporção, inclusive, fez parte deles afirmarem que Davi foi alvo de discriminação racial. O termo racismo estrutural nunca foi tão pesquisado pelos brasileiros na internet antes da participação do baiano no BBB.
O auge da busca aconteceu depois que Wanessa Camargo respondeu perguntas sobre o assunto no Fantástico. Dias antes, havia admitido, em vídeo, que ações dela contra Davi se encaixam no conceito.
“Me julgaram aqui dentro por conta de um ‘psiu'”, lembrou o brother que reconheceu uma trégua dos adversários restantes. “Vejo eles esgotados também”, emendou.
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