O público do horário nobre da TV Globo ganha, a partir desta semana, um novo rosto para acompanhar em cena. O paraense Guto Galvão estreia no remake de Vale Tudo interpretando Luiz, personagem criado especialmente para a nova versão da trama assinada por Manuela Dias.
O papel traz à tona dilemas sobre paternidade, onde ele será o pai biológico de Sarita (Luara Telles), que reaparece na vida da filha e mexe com a rotina da família adotiva formada por Cecília (Maeve Jinkings) e Laís (Lorena Lima).
A chegada do personagem promete agitar o núcleo, provocando insegurança nas mães, além de despertar reações em Marco Aurélio (Alexandre Nero), tio da criança. A presença do novo personagem também abre espaço para discussões sobre identidade e os limites entre laços sanguíneos e afetivos.
No espaço da novela das 21h, o personagem apresentará documentos que comprovam sua paternidade. Vai revelar que tem diabetes, chegando a receber ajuda financeira de Cecília e Laís para comprar remédios, e desperta em Sarita a vontade de conhecê-lo, situação que intensifica o drama.
Para o ator, que mergulhou no papel em busca de referências sobre famílias em situações semelhantes, a experiência vai além da dramaturgia. “Isso me fez questionar várias coisas sobre relacionamentos e a importância da figura paterna. Para me preparar, busquei entender mais sobre crianças que tiveram pais ausentes”, contou.
Animado com a estreia, Guto celebra o momento como um marco na carreira. “Sempre tive o sonho de fazer uma novela das nove, e poder realizar isso logo em Vale Tudo, ainda mais com um personagem inédito que não existia na versão original, é uma grande celebração. Espero transmitir muitas emoções intensas”, afirmou.
QUEM É GUTO GALVÃO?
Guto Galvão, de 32 anos, nasceu em Belém do Pará e vive no Rio de Janeiro há sete anos. Apesar da juventude, já reúne passagens importantes no currículo: participou de Amor Perfeito (2023), e da terceira e quarta temporadas de Arcanjo Renegado (ainda inédita, no Globoplay), esteve em produções de cinema como Pureza (2019), de Renato Barbieri, e Manas (2024), de Marianna Brennand.
E, pela primeira vez, assume um papel de destaque no horário mais concorrido da televisão. “É muito louco pensar que, há poucos anos, isso era algo tão distante. É uma vitrine sem igual”, disse.