SANDRO MACEDO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Agora é oficial. Temos Copa. A cerimônia de abertura realizada no Qatar, primeiro país árabe a sediar o Mundial, varreu para baixo do tapete seu histórico de violação dos direitos humanos, pregando valores como inclusão e diversidade em uma cerimônia grandiosa, com direito a narração (presencial) de Morgan Freeman.
Freeman interagiu com o youtuber Ghanim al-Muftah, ativista que nasceu com a rara síndrome de regressão caudal, uma má-formação que afeta o desenvolvimento da parte de baixo do corpo.
Do ponto de vista técnico foi realmente muito superior às recentes aberturas da Copa de 20018, na Rússia, que durou cerca de 15 minutos, ou a da Copa-2014, no Brasil, que teve até coreógrafa chamada em cima da hora.
A festa apelou à memória afetiva de torcedores, com mascotes de todas as Copas e medley com os principais hits, incluindo “Waka Waka”, sucesso de Shakira em 2010, e “The Cup of Life”, com Ricky Martin, tema do Mundial de 1998.